quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

DILMA, VEJO O PRENÚNCIO DO SEU FIM!


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 19,438 bilhões em 2012, resultado de exportações de US$ 242,580 bilhões e importações de US$ 223,142 bilhões. Segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foi o pior saldo dos últimos dez anos. O resultado foi 34,76% inferior ao de 2011, quando o superávit comercial do País foi de US$ 29,797 bilhões. Em dezembro, o superávit foi de US$ 2,250 bilhões, com exportações de US$ 19,749 bilhões e importações de US$ 17,499 bilhões. Fonte: Estadão.

Vamos analisar friamente os números.  As exportações superaram ligeiramente às importações, porém, isto mostra que os produtos manufaturados perdem de feio para importados.  A pauta de produtos de exportações, a maior parte é constituído de commodities, como produtos agrícolas e minério de ferro.  Isto vem comprovar a minha visão de que o País caminha a passos largos para desindustrialização.  Não há redução de tarifa de energia que reverta esta situação, como pretende demonstrar a presidente Dilma.  

Em sucessivas matérias, venho falando da política econômica equivocada da presidente Dilma, ao apreciar demasiadamente o real perante outras moedas.  A consequência está demonstrada pelo resultado da balança comercial do último ano.  Se a pauta de exportação brasileira fosse constituído grande parte de produtos manufaturados ao invés de produtos primários, poderia até dizer que o desempenho da balança comercial estaria bom.  Mas não é o nosso caso.  Continuamos uma colônia dos países industrializados, oferecemos produtos primários para comprar produtos manufaturados.  

O dólar deveria estar em R$ 2,60, segundo vários institutos de pesquisas econômicas, inclusive do próprio governo federal, o IPEA.   A consequência do real apreciado é que causa "falsa sensação" de poderio econômico do País.  Com o dólar depreciado, as passagens aéreas ficam muito baratas, as compras no exterior ficam também atrativos.  Os indicativos do desequilíbrio está no poder de compra do real nos EEUU.  Embarcam para aquele País, cerca de 1,5 milhão de brasileiros, para fazer o turismo e compras.  Além de imóveis em Miami valerem metade do valor dos imóveis nas principais capitais do Brasil.  Isto, é demonstração de que o real está totalmente desalinhado com o dólar.

Eu já vivi, vários governos, civis ou militares, de diversas cores partidárias, com inúmeros Planos econômicos sendo implementados e experimentados.  Coincidência ou não, em todos os Planos econômicos que o País experimentou, infelizmente, à véspera do "fim" sempre foi a viagem dos brasileiros ao exterior, fazer as suas gastanças, como se aquela fantasia da moeda valorizada nunca fosse acabar.  Via de regra, sempre, terminaram mal, os planos.  Vamos ver, até onde a Dilma consegue segurar a "fantasia".  Sem a correção do rumo, a casa cai.  E Dilma não se reelege presidente!

Dilma, infelizmente, vejo o prenúncio do seu fim.  

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  @sakamori12

3 comentários:

Daniel Cohen disse...

A casa vai cair a uma espantosa velocidade a partir de agora. Todos indicadores apontam para eminente desastre épico. Vão acabar com o real, ai quero ver o povo chorar!

Eli Reis disse...

Dizem que todo povo tem o governo que merece. Estou achando que esta frase de efeito, com a qual nunca concordei, está correta. Nosso país está mergulhado num mar de corrupção, malversação de dinheiro público e tentativas de desmoralização da justiça pelos integrantes deste partido podre e imundo, chamado PT. Só que seus políticos nada poderiam fazer se não fossem eleitos. E eles se elegem, e se elegerão quantas vezes se candidatarem. Por que? Porque o povo vota neles. É isso: O povo vota neles, em troca de migalhas, se comparado o que recebem com os volumes do que se rouba. Tem ou não razão aqueles que dizem que o povo tem o que merece?

daniel disse...

A parte triste, se o Brasil afundar(espero sinceramente que não), é que os mais pobres é que sofrerão mais, justo os que elegeram Lula e Dilma.