Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
PIBão DA DILMA 2013, VAI VIRAR PIBinho
Mal a presidente Dilma, acabou de anunciar à nação que teremos PIBão bem grande (sic), o Banco Central acaba de refazer a previsão do PIB deste ano em 3,28%, abaixo da meta de 4,0%. O ano mal começou e nem o orçamento fiscal de 2013 está aprovado pelo Congresso Nacional e vem a repetição das notícias do ano de 2012. O orçamento fiscal deste ano prevê crescimento de 4,0% ao ano. Tem muita chance de País experimentar o PIBinho, novamente, em 2013.
O País não crescerá espontaneamente sem que haja uma profunda mudança na política econômica. Por enquanto, a política econômica da Dilma, se é que existe, tem como norte apenas manter em alta a popularidade dela própria, com vistas à sua reeleição em 2014. Este objetivo imediato de manter a popularidade, está destruindo o País.
Com o prosseguimento da medida tomada pelo presidente Lula, provisoriamente, para sair da crise financeira global de 2008, por período muito longo pela presidente Dilma, desorganizou o País. Já fiz alerta, via comentários no jornal Folha de São Paulo e na rede social twitter, logo no início do governo Dilma e repetidamente, via este blog, desde o início do ano de 2012, sobre o perigo de tornar definitivo as medidas provisórias, como incentivo via Crédito barato e Crédito fácil e a manutenção do real brutalmente apreciado.
Tudo que não deveria ter feito, já foi feito. Assim a economia do Brasil ficou desorganizado, desalinhado e engessado. Ficou uma espécie de monstro, disforme, totalmente irreconhecível para qualquer analista econômico. A distorção é tanta que a Dilma, a essa altura dos acontecimentos, tem medo de tomar qualquer medida de ajuste. Apenas tenta aparar alguma aresta aqui ou acolá. Quanto mais tempo levar para corrigir as distorções, mais difícil fica a correção. Com medo de perder a popularidade, a Dilma não vai tomar nenhuma atitude que resulte em medidas duras. E assim, vamos passar mais um ano perdido, o de 2013.
Quais serão as medidas necessárias, comentaremos aqui neste no blog, dentro da mesma linha de pensamento que norteia os meus 510 matérias anteriores. Via de regra, os meus pensamentos sobre a política econômica, coincide com os mais variados institutos de pesquisas econômicas, mas que não são dados destaques pela imprensa. Os agentes públicos, economistas e empresários plantonistas do Palácio do Planalto, geralmente são beneficiários desta esdrúxula política econômica (sic) da presidente Dilma. E ela, Dilma, acredita nos aplausos dos puxa-sacos do Planalto.
Dilma acredita na própria mentira que prega e defende-a veementemente a atual política econômica (sic) implementada pelo ministro Mantega e Tombini presidente do BC. Ou faz que acredita. O que importa para Dilma é a manutenção da sua popularidade. O resto que se dane! O que interessa é a sua reeleição na presidência da República por mais 4 anos, além dos 2 que falta do primeiro mandato. O tiro pode sair pela culatra. E quem paga o custo deste culto à personalidade, sempre será o povinho que recolhe os impostos, embutidos nos preços dos produtos. Será que dá para mudar?
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12
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Um comentário:
Saka,...calma lá! 2013 será um ano, o qual nos fará sentir saudades de 2012. Dilma e seus paspalhos, não tem a minima noção do que estão fazendo. Um país emergente, precisa antes de qualquer outra coisa, um plano de médio e longo prazo, onde os a tônica sejam os investimentos em infraestrutura, sem os quais não alcançaremos a única e real forma de efetivo crescimento, A PRODUTIVIDADE! Isso e mais a desoneração do "custo Brasil", são as pedras angulares dos PIBs decentes e organizados.
Só que isso tem um alto custo de sacrifícios(vide Alemanha) e poupança interna, muito diferentes da farra desenfreada, aliada com as gastanças populistas que hoje assistimos.
O Brasil do racionamento que vem por ai, acabará por enterrar toda e qualquer possibilidade de crescimento. Só o fato de haver uma "possibilidade" de racionamento já fará com que investimentos sejam adiados e com isso a bolsa há de cair mais um pouco, a exemplo das Elétricas.
Triste é a nação administrada por incompetentes.
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