sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CHEGA DE LULA , DILMA E SERRA!



Mantendo a coerência na minha linha de pensamento, creio que a época do José Serra já passou, assim como a era do Luis Inácio Lula da Silva.  José Serra, já perdeu eleições para Lula e Dilma. Perdeu eleições para prefeitura de São Paulo.  Já chegou o tempo de retirar-se da vida pública.  Além de tudo, ele já está com idade beirando os 70 anos.  Está na hora de passar bastão para pessoas mais jovens.  Se o partido que ele pertence, o PSDB, não outras líderes à altura para disputar presidência da República, então, é melhor fechar as portas.

O ex-governador José Serra (PSDB) fará seu primeiro discurso após a derrota na disputa pela Prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira, na abertura do congresso estadual do PSDB. Ele defenderá a reforma política e a instalação de prévias para escolha de candidatos do partido. Fonte: Folha.

A ida de Serra ao evento também servirá para afastar rumores de uma saída do PSDB. Aliados dele disseram, no início do ano, que ele cogitava deixar a sigla para concorrer à Presidência em 2014. Fonte: Folha. 

O problema é o seu conhecido egoismo, a sua personalidade individualista.  Se o partido PSDB, ainda, balança com uma eventual candidatura do José Serra à presidência da República, é como o PT aceitar a candidatura do Lula.  Creio já ter esgotado a vez dos ativistas contra a ditadura militar de 1964. Pasmem, estou a falar de 1964!  Daqui a pouco vai fazer 50 anos de ditadura e ainda estamos a falar de pessoas que lutaram contra ditadura militar.  Coisa de terceiro mundo! Coisa de doido!

No fundo, no fundo, os culpados somos nós.  Não criamos novas figuras. Não criamos novas lideranças.  Sempre, ficamos ligados aos resquícios da revolução de 1964.  Só lembramos das figuras que de alguma forma tiveram participação contra ditadura, como isso fosse credencial para ocupar o cargo máximo da República.  Convém lembrar que saímos do regime militar há quase 3 décadas.  Será que não apareceu lideranças ligadas à era da nova fase da democracia? 

Pobre do País que tem que aurando discussão das candidaturas como do Luis Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff ou mesmo do José Serra.  Dá-se impressão que existe um vazio no período pós ditadura. Não acredito nisso, deve ter novas lideranças.  Será que o Brasil é tão pobre em intelectualidade que não temos gente capaz, com idade menos avançada, para ocupar posto de presidência da República?  Isto é vontade da população ou vontade dos políticos egoístas que não querem largar do "osso bom"?  Vamos refletir sobre isso, vamos?

Chega de Lula, Dilma e Serra !

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  Twitter: @sakamori12

5 comentários:

Ildefonso Borba Weingart disse...

Estou de acordo, mas nossos políticos só pensam neles, novas lideranças ñ aparecem da noite p/ o dia, e os q estão em evidência não querem dar espaço p/ ninguém!
Um dia a coisa muda, até lá, só resta esperar!

Anônimo disse...

DOENÇA ADQUIRIDA ANTES E DEPOIS DO GOVERNO MILITAR QUE JÁ TERMINOU HÁ 30 ANOS......

A SÍNDROME DO PODER
Será uma doença ou um simples desvio de comportamento?
Nossa cultura é marcada pela forte influência coronelista. Foram muitos anos sob as ordens destas figuras: os coronéis, que perderam espaço, no decorrer do tempo, para a democratização no país. A figura explícita não existe mais, mas por outro lado está na forma de pensar, agir e sentir de muitos que ocupam cargos, sejam públicos ou privados.
Quantas vezes você ouviu a frase: “... você sabe com quem está falando?” Outra frase muito pronunciada é: “...faça assim porque eu quero que seja assim!” São frases que sempre expõe a primeira pessoa do singular no ápice do autoritarismo para que alguma vantagem seja conquistada ou que a “autoridade” prevaleça. A Síndrome do Poder faz com que as pessoas venham a imaginar que detém um poder maior do que as outras. Muitas vezes, este poder ilusório é herdado por tradição ou pela força bruta.


Estas pessoas são inseguras e com incapacidade de serem transparentes com os seus semelhantes e com o meio em que vive, possuindo uma visão unilateral dos processos de interação. A síndrome do poder ou da cadeira é uma atitude de autoritarismo por parte de um individuo que, ao receber um poder, usa de forma absoluta e imperativa sem se preocupar com os problemas periféricos que possa vir a ocasionar. Este comportamento, surge quando aqueles que não se contentam com sua pequena parcela de poder exorbitam sua autoridade. As principais características comportamentais latentes ou aparentes de uma pessoa que sofre da SÍNDROME DO PODER são as seguintes:

1 – não aceita ser contestada;
2 – persegue aqueles que discordam dela;
3 – age com falsidade;
4 – humilha subordinados na frente de outras pessoas;
5 – manipula para conseguir seus intentos;
6 – gaba de sua posição deixando claro quem manda;
7 – não sabe liderar;
8 – considera inimigo todos aqueles que pensam diferente dela;
9 – possui falta de personalidade;
10 – é dissimulada.

“Se você quiser saber o que um homem é, coloque-o numa posição de poder.”
Provérbio Iugoslavo

Fonte: < http://olhar-urbano.blogspot.com.br/2009/12/sindrome-do-poder.html >

daniel disse...

Minha posição ainda é a mesma. Os militares, impediram que comunistas tomassem o governo no Brasil e 1964. Tempos depois, passado o perigo, Os militares devolveram o governo aos civis. Houve a anistia e todos foram perdoados e muitos políticos e voltaram ao Brasil. Aqueles que ainda tinham as idéias comunistas não perderam tempo e foram reescrevendo a estória posando de mocinhos. Os militars não reagiram. Passada várias décadas, a juventude que não era daquela época, acreditou no Partido do PT, que se apresentou como a salvação de todos os problemas. Mas seu quadro foi infestado de comunistas daquela época. Resumindo, estão no poder(há 10 anos) quem pregava idéias comunistas em 1964. E, pior, estão colocando em prática(bem dissimulada) aquelas idéias. Tão cedo não sairão do poder. Já tomaram conta até da vontade dos brasileiros. Fazem o mal e não há reação por parte do grosso da população.

Novas lideranças? O politico Indo da Costa foi candidato à vice-presidente na chapa do José serra. Agora está dando apoio à Dilma. Como acreditar em político de ocasião? Como ele tem muitos. Mas, ainda tenho esperança em que apareça algum brasileiro puro-sangue.

Anônimo disse...

De acordo... eu nem sabia que estávamos em uma Ditadura...

Anônimo disse...

Vestida de campanha

LEONARDO CAVALCANTI

A oposição tem toda a razão para chiar, afinal, o pronunciamento na TV tem cheiro de eleição. Mas há poucas coisas tão eficientes para um candidato governista como reduzir a conta de luz. Qualquer movimento da oposição, por mais legítimo, corre o risco de ser desprezado pelo eleitor

No início da semana, um assessor do Palácio do Planalto deu pequena e preciosa dica sobre o plano que seria colocado em prática 48 horas depois por Dilma Rousseff: “Temos de virar o jogo. Nas três últimas semanas, enfrentamos uma agenda negativa. E a única forma de mudar é pela comunicação”, disse ele, enquanto reclamava da maquiagem dos números federais sobre o cumprimento da meta de superavit, que, segundo o camarada, foi um erro e serviu de estopim para a saraivada de críticas à petista. Na noite de quarta-feira, o que era gestado interna e silenciosamente com a ajuda de marqueteiros apareceu sob a forma de pronunciamento em cadeia de rádio e televisão. O plano de redução da conta de luz foi anunciado com ataques diretos à oposição. Dilma se vestiu de campanha.

O discurso, antecipado pelos jornalistas Ivan Iunes e Helena Mader ainda na manhã de quarta-feira no site do Correio, foi um ato contra a oposição. Ou pelo menos partes do texto, lido para ser visto e ouvido na sala do eleitor. Em um dos pontos, a ofensiva é explícita: “Aqueles que são sempre do contra vão ficar para trás”. O relato, como se sabe, foi entremeado por palavras contra “pessimistas que falam em racionamento de energia”, os que “erraram previsões”. Aqui, temos mais do que o dedo de um marqueteiro. Temos João Santana — o homem responsável pela campanha do segundo mandato de Lula e do primeiro de Dilma — de corpo inteiro. Se, na semana passada, no Piauí, a presidente vestiu o gibão e o chapéu de cangaceiro, na televisão, preferiu a cor vermelha. A de campanha.

A oposição chia e deve chiar, afinal, tudo tem cheiro de campanha antecipada. Mas há poucas coisas tão eficientes para um candidato à reeleição como a ação de reduzir a conta de uma família. Qualquer movimento da oposição, por mais legítimo, corre o risco de ser desprezado pelo eleitor. Assim, o próprio DEM, mais escaldado do que nunca, preferiu um tom mais brando. O presidente do partido, José Agripino, lamentou o fato de o governo anunciar uma ação sem ter certeza de que conseguirá mantê-la no futuro. O PSDB foi mais enfático, pois. É fato: há um proselitismo de Dilma e um discurso que tenta dividir “os que são a favor da redução da conta” e “os que são contrários”. É reduzir o debate ao nada, mas uma campanha sempre esteve longe de discussões e próxima da pura marquetagem.

Coisa de Lula

Antes do anúncio da queda no preço da conta de luz, assessores palacianos estavam acuados com as críticas na condução da economia. A proporção dos ataques da oposição — e de analistas sérios, diga-se — aumentava a cada dia, algo quase incontrolável. Ao modelo de crescimento, aproveitou-se o risco distante de racionamento para estocar o governo federal. A questão era como se defender de tais coisas. Se o presidente fosse Lula, seria até mais fácil. Durante uma inauguração, o petista faria um discurso emocionando, criticando supostos especuladores insatisfeitos com o governo, e acusaria a oposição de querer atrapalhar a administração. Com Dilma, é impossível tal coisa, até por conta do próprio perfil, muito mais racional. Assim, nada melhor do que aproveitar o anúncio da conta de luz para atacar.

Correio Braziliense
Posted 21 hours ago by Brasil Soberano e Livre