Esta semana, o Conselho de Administração da Petrobras, vai votar sobre o reajuste automático dos combustíveis, segundo a fórmula apresentada pela Graça Foster, presidente da Companhia. Havia expectativa de que a fórmula havia sido combinado entre a presidente Dilma e a Graça Foster, mas parece ter feito água.
Presidente Dilma e ministro Mantega, segundo a imprensa, estão em sintonia em relação à matéria. A Petrobras continuará sendo usado como instrumento de política monetária do governo federal, sobretudo no esforço para manter o índice inflacionário dentro do teto da meta estabelecido pelo Banco Central.
Devido a proximidade de relacionamento pessoal da Graça Foster com presidente Dilma, desde época do regime militar, o mercado tinha entendido que a Graça Foster, no tocante ao assunto do reajuste automático dos combustíveis, teria tido anuência da presidente Dilma, quando foi anunciado a nova fórmula proposta pela presidente da Petrobras. Pelo que a imprensa noticia, a relação entre ambas teriam azedada. Graça Foster não é mais a interlocutora oficial da presidente Dilma. Não sabemos, onde e quando o elo se rompeu.
Contrariando a expectativa do mercado e da própria Graça Foster, que pressiona pelo reajuste pelo menos "convergente" (termo usado pela Graça Foster) já que é impossível, na atual conjuntura, os reajustes em "paridade" com o preço internacional do petróleo. Esta prática é adotada em quase todos países desenvolvidos, menos no país do Nicolás Maduro, onde os combustíveis são altamente subsidiados. Brasil adota ou quer adotar uma fórmula semelhante ao da Venezuela, diferenciando apenas na sua dosagem.
O fato concreto é que o Brasil consome cerca de 3,2 milhões de barris/dia de petróleo, enquanto a Petrobras produz em seus poços em torno de 2 milhões de barris/dia. A defasagem entre o consumo e produção se deve sobretudo ao aumento da frota de veículos, estimulado pelo crédito fácil do governo Dilma e por conta do apagão no sistema elétrico brasileiro. Este último, compensado com acionamento de térmicas movido a combustíveis fósseis.
Acontece que, como o petróleo é monopólio do Estado, a Petrobras é obrigado a importar cerca de 1,2 milhões de barris/dia, em forma bruta ou pronta para consumo na bomba. Por outro lado, para agravar ainda mais a situação da Petrobras, as suas refinarias estão funcionando à carga plena, não conseguindo atender à demanda dos combustíveis. As refinarias em construção entrarão em operação, na melhor das hipóteses, no início de 2015. Brasil importa combustíveis prontos, evidenciando mais ainda o rombo na balança comercial brasileira.
Diante do quadro, a Petrobras importa gasolina no mercado internacional a preços bem acima do que vende nas refinarias. Com a política de tarifas administradas, contidas, a Petrobras subsidia a gasolina para a população, provocando um "rombo" na geração de caixa da Companhia. Por enquanto, a Petrobras está recorrendo a empréstimos externos para "bancar" a política econômica equivocada da presidente Dilma. O próximo aumento deverá vir bem aquém do necessário para mudar a situação econômica e financeira da Petrobras. Petrobras está virando sucata!
Por estas e outras que refuto a fala da presidente Dilma de que os pessimistas apostam contra o Brasil. Não, o povo brasileiro não aposta contra o Brasil. Quem está apostando contra o Brasil é a presidente Dilma! Veja que situação chegou, com a política econômica (sic) equivocada!
Dilma, a senhora é a principal culpada disso tudo, por conduzir uma política econômica bolivariana à moda Nicolás Maduro da Venezuela. Tudo desemboca na crise econômica. Chega uma hora que dá náuseas, só de pensar que Dilma concorre à reeleição!
Vamos apostar no Brasil, sem Dilma, vamos?
Ossami Sakamori
5 comentários:
Graça Foster é uma administradora, visa o mercado; Dilma é uma política que se coloca como uma gerentona, que se preocupa com votas para sua reeleição. O Brasil tem petróleo, mas não tem a tecnologia para o refino, então, importa o petróleo já pronto.
O resto do mundo já pensa em energias e combustíveis alternativos e o Brasil ainda vive preso ao petróleo, coisa típica de país atrasado. Dilma e Maduro podem dar as mãos, foram feitos um para o outro, mas ambos não foram feitos para nós, brasileiros.
Vamos apostar no Brasil, sem dilma? Como? Impossível, com estas urnas comprovadamente manipuláveis!
Enquanto isso, o PIBinho de 2012 está sendo aumentado na base da canetada de 0,9% para 1,5%. Ninguém aguenta mais essa contabilidade criativa.
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3076320/uniao-interrompe-temporariamente-repasses-para-obras-infraestrutura
Eu apostei e estou satisfeito e sei que união de esquerda com direita, não certo companheiro, Está na hora do PDT não perder o curso da história.
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