A Petrobrás fechou com a construtora Odebrecht, em 2010, um contrato no
valor de US$ 825,6 milhões, o qual é investigado por suspeita de
superfaturamento. O contrato para serviços na área de segurança e meio
ambiente em dez países incluiu pagamento, na Argentina, de R$ 7,2
milhões pelo aluguel de três máquinas de fotocópias; R$ 3,2 milhões pelo
aluguel de um terreno próprio e salário mensal de pedreiro de R$ 22 mil
nos Estados Unidos, segundo documentos sigilosos da companhia obtidos
pelo Broadcast. Fonte: Estadão.
As investigações sobre Pasadena e o contrato com a Odebrecht foram iniciadas após reportagens do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, revelarem irregularidades. A série sobre Pasadena começou em julho de 2012 e a da Odebrecht, em junho de 2013. Fonte: Estadão.
Comentário.
Primeiro de tudo, desejo que o Estadão, tradicional jornal dos Mesquita, continue denunciando os fatos como os denunciados acima, em suas reportagens. Ninguém vai tirar o mérito do serviço investigativo do Broadcast do Estadão.
Segundo, espero que o Ministério Público Federal continue na linha independente de investigação, toda vez que há denúncia sobre todas maracutaias na Petrobras, não só na gestão do ex-presidente Sérgio Gabrielli mas também na da atual presidente Graça Foster. Existem suspeição de maracutaias envolvendo US$ bilhões, como as que descrevo abaixo.
A Petrobras, sobretudo na área internacional, vem escondendo fatos que geram suspeição de superfaturamento nas aquisições de direitos exploratórios no exterior, via suas subsidiárias integrais, sem licitação. Uma das operações estranhas, mal esclarecida, é o sumiço de US$ 4,9 bilhões dos ativos do Golfo do México, que a Petrobras deu como baixa no seu patrimônio no balanço de 2012, sob justificativa de transferência para o fundação Petros. A Petros vai ficar com o prejuízo? É isto? Ou não é?
A venda de 50% da sociedade da Petrobras Oil & Gas, subsidiária integral da Braspetro - Petrobrás Internacional BV na Holanda, que por sua vez, a Braspetro é subsidiária integral da Petrobras S.A, para BTG Pactual do André Esteves por uma ninharia de US% 1,525 bilhão, não foi suficientemente esclarecida. Justifico. A Petrobras Oil & Gas participa com 8% num campo na Nigéria estimada em 1 bilhão de barris. Repito, vendido por uma ninharia de US$ 1,525 bilhão. No mínimo, um negócio de compadres!
Esta última denúncia, foi feita por este blog antes do jornal Estadão e do deputado Rodrigo Maia, DEM/RJ, para não gerar dúvidas sobre autoria do texto. As minhas matérias foram publicadas, antes do tradicional jornal Estadão, conforme registro nos arquivos do Google. Apenas para registro.
Os fatos estão aí, documentados. Supostamente, as falcatruas foram executados e contabilizados obedecendo legislações locais, no exterior. Nada disso justifica a dispensa de licitações. No mínimo teria que ter obedecido a lei da transparência das coisas públicas e lei das licitações brasileiras.
Nenhuma das operações já citadas anteriormente, foram licitadas com ampla divulgação na imprensa nacional e internacional. Os negócios da Petrobras no exterior, tanto na compra como na venda, não obedeceram o princípio fundamental de um órgão público ou de empresas cujo controle acionário é do Estado.
Ainda assim, vocês querem que eu dê algum crédito para a presidente Dilma e sua equipe? Vocês querem que eu acredite em alguma palavra da Graça Foster? Só obedeço a presidente, dentro da estrita subordinação institucional como cidadão brasileiro.
Ossami Sakamori
2 comentários:
A maior prova do mal carater dos nossos governantes, é a odebrecht presta serviços ao governo até hj
Só Esse ano, É o terceiro o 4º escândalo odebrecht
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