Estadão. O ex-ministro José Dirceu recebeu na manhã deste domingo, 17, no
presídio da Papuda, em Brasília, a visita de um dos seus advogados
Rodrigo Dall'Acqua e desabafou: "Mesmo diante de uma decisão injusta, eu
me submeti ao cumprimento da lei, mas não estão cumprindo a lei pra
mim". Durante a conversa, Dall'Aqua concordou com seu cliente e criticou
a espetacularização da prisão do petista.
Comentário.
Quanto à declaração do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula pelo tratamento a ele dado, em descumprimento à lei (sic), tenho reparações a fazer. Este que escreve, não é ministro do STF e nem tão pouco faz parte de nenhum dos poderes da República. Sou apenas e tão somente reles cidadão brasileiro.
Sobre as críticas que recebo pelo processo seletivo de julgamento pelo STF, não me compete entrar no mérito. Não sou operador de judiciário. Por outro lado, contesto a rebeldia, a tentativa de aniquilação do STF.
Sobre as críticas que recebo pelo processo seletivo de julgamento pelo STF, não me compete entrar no mérito. Não sou operador de judiciário. Por outro lado, contesto a rebeldia, a tentativa de aniquilação do STF.
As declarações de repúdio ao julgamento do STF pelas altas patentes do PT, entre eles o presidente do partido Rui Falcão e Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, apenas confirma que o partido está de acordo com a fórmula de campanha eleitoral, com utilização do Caixa 2, oriundo do dinheiro público. Isto mostra, de certa maneira, que a fórmula de financiamento continuará sendo usado nas próximas eleições. Espero que este rebelião do PT, quanto ao resultado do julgamento, termino em notas e declarações.
Do outro lado, pelo que vejo, ainda não caiu a ficha do José Dirceu sobre a sua nova condição civil. Ele foi condenado pelo STF para cumprir, em regime semi-aberto, pena que lhe foi imposta no julgamento do processo denominado mensalão. Primeira condição é de que ele está privado de liberdade de ir e vir como cidadão comum. Ele é apenado, querendo ele ou não. Além de tudo, José Dirceu não deve se pronunciar sobre questões políticas, enquanto cumpre a pena, pois para os apenados é privado do direito político, pela lei.
Acostumado com a mordomia que o dinheiro roubado dos cofres públicos lhe proporcionava, deve ter sentido muita diferença no dia a dia da sua vida de apenado. Pelo menos, nos próximos 1 ano e poucos meses, lhe será tirado a possibilidade de passeio em iates, viagens de jatinhos, água de coco, etc. Digo, 1 ano e poucos meses, porque, com certeza, a ele será concedido progressão de pena, previsto em lei de execuções penais.
Não importa, quantos anos ou quantos meses ele vai cumprir a pena. Dizer à essa altura de que ele é preso político não passa de sofisma que ele usa para fugir da estigma de ladão do dinheiro público. Todo preso é privado de atividade política. E pronto. Mas que ele roubou, roubou! E assim, foi julgado. Só falta mesmo, estabelecer se o roubo foi feito em quadrilha ou individualmente.
Ele, José Dirceu, deveria ficar satisfeito porque lhe será proporcionado uma cela individual, assim como para cada preso do processo mensalão. O fato em si já é uma mordomia que não são concedida ao preso comum. A máfia, pelo visto, merece tratamento especial. Mas, se foi o judiciário que determinou, eu simplesmente aceito.
Que o José Dirceu e demais apenados do processo mensalão que resignem e cumpram a determinação judicial, em paz. Ficaria muito mais bonito e respeitoso, embora os qualificativos não se aplicam a este tipo de situação, eles se recolherem, no tempo determinado pela lei, para reflexão e re-socialização. Nada mais!
Ossami Sakamori
2 comentários:
Falar, até papagaio fala
O Brasil é o país do faz de conta... Faz de conta que os políticos são honestos e trabalham em prol da população.... Faz de conta que os juízes cumprem as leis e prendem os corruptos... Faz de conta que o povo é feliz, acredita no futuro da nação e nas instituições... Ordem e Progresso ? kkkk Ass.: Old Monster
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