sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mais médicos do Alckmin. Pode ser solução?

Só notícia ruim ultimamente. Tem sim, hoje também.  Mas, vou falar de notícia boa, hoje.  Com o programa Mais Médicos do governo Dilma, acordou para a realidade o governo de São Paulo Geraldo Alckmin, sobre o atendimento médico hospitalar para os paulistas.  Iniciativa como esta, certamente, virão de outros governadores dos estados.  Isto é positivo.  Competição é salutar.  Aprimora o gerenciamento do sistema público, em especial da saúde pública do País como todo.

Novo secretário da Saúde do governo Geraldo Alckmin (PSDB), o infectologista David Uip disse ontem à Folha que vai pagar salários entre R$ 16 mil e R$ 20 mil para médicos que disputarem concurso para trabalhar 40 horas semanais em São Paulo. Fonte: Folha. 

Comentário.

Para começar, não estou nem aí com as críticas que farão sobre esta matéria só porque o assunto se refere ao governo tucano.  Para começar, não sou tucano, sou PDT do Brizola.  O que estou a falar é sobre o sistema de saúde pública como todo.  Não importa se o governo estadual é tucano ou petista.  O que importa é que façam alguma coisa para o combalido sistema de saúde do Brasil.  Iniciativa como esta pode ser seguido pelo petista Jaques Wagner, por exemplo.  Não confundamos alhos com bugalhos!

É claro que inciativa como anunciada, não quer dizer que o sistema de saúde dos paulistas estarão resolvidos.  Muito pelo contrário, o povão mesmo depende do SUS, que é mantido com Orçamento federal.  O governo federal destina R$ 35 bilhões para o SUS, o que corresponde R$ 175,00 per capita ano o dispêndio do governo federal no sistema de saúde.  O restante do Orçamento do ministério da Saúde, maior do que o do SUS, vai se perdendo nos nos meandros burocráticos e para sustentação da máquina pública.

Exigir que o governo federal que aplica tão somente R$ 175,00 per capita ano no sistema de saúde, resolva todos os problemas do setor também, não é correto.  Somado ao dispêndio do governo federal, tem os dispêndio dos governos estaduais e municipais.  Quem sabe, iniciativa como demonstrado pelo Alckmin, possamos tirar os doentes dos corredores dos hospitais em todo o Brasil.  Em querendo, pode!

Nada de criticar os médicos cubanos, que nada mais que escravos brancos.  As pessoas físicas, médicos cubanos, não tem culpa do sistema de saúde falida do Brasil, nem tão pouco o regime socialista falido do Fidel Castro.  Há leis que regem sobre o regime de trabalho, tanto no setor público como no setor privado, então, vamos seguir o rigor da lei, não importa a origem do trabalhador.  

O que não se permite é diante da emergência, repentinamente constatada pelo PT, após 10 anos no poder, submeter os médicos estrangeiros numa terceirização sem encargos sociais. Um verdadeiro escravos brancos como dos canaviais do interiorzão. Volto a dizer, as pessoas físicas dos médicos cubanos, nada tem a ver com os regimes totalitários tanto de Cuba como do Brasil.  

Espero que governadores de outras unidades da federação sigam o exemplo do governador de São Paulo, sobretudo em relação ao salário de médicos e não utilizem o motivo tão somente para campanhas eleitorais do próximo e das outras eleições vindouras.  Espero que a saúde pública, não seja apenas o ingrediente para o palco das eleições!  Vamos levar sistema de saúde a sério, vamos?

Ossami Sakamori

Um comentário:

Anônimo disse...

É isso ai Saka. Parabéns pelo comentário sensato. Também acho que essa iniciativa será um soco no estômago nas pretensões do politiqueiro Padilha em São Paulo. Pode ter certeza que nesse concurso vai ter concorrência de mais de 10 por vaga. E a mensagem que ficará é a de que o PT está enganando o povo com pseudo médicos escravos brancos de Cuba.