sábado, 21 de setembro de 2013

Lula & Dilma. Cheiro podre vem do Palácio do Planalto.

Vem um cheiro podre do Palácio do Planalto, endereço de despacho da presidência da República.  No governo Lula, ficou comprovado que a quadrilha de assaltante aos cofres públicos era comandada diretamente do gabinete da Casa Civil.  Agora, no governo Dilma, pelo menos dois assessores com mesa de despacho no Palácio do Planalto foram afastados por comportamentos inadequados à função que exerce.

A ministra Ideli Salvatti que despacha no Palácio do Planalto demitiu Idaílson Macedo após denúncia de envolvimento do servidor no inquérito da Operação Miqueias da Polícia Federal.  Segundo informações colhidas na imprensa, o referido assessor atuava como lobista da quadrilha que roubava dinheiro dos fundos de pensão de algumas prefeituras do Brasil a fora.

Não tão distante no tempo, mês de agosto último, a ministra Gleisi Hoffmann demitiu Eduardo Gaeski, que tinha prisão preventiva decretada pela Justiça de Realeza no Paraná sob suspeita de ter praticado inúmeros casos de pedofilia.  

Na mesma investigação da PF o ministro Gilberto Carvalho com gabinete no Palácio do Planalto é citado em interceptação telefônicas feitas pela Polícia Federal sobre o caso que envolve o desvio de mais de R$ 400 milhões no ministério do Trabalho.  

Nem vamos citar aqui, os já mais do que malhados casos de corrupção envolvendo 9 ministros de Estado do governo Dilma.  Todos foram demitidos, mas nenhum deles estão formalmente respondendo investigação sobre o desvio de conduta.  É de se supor, por falta de aprofundamento nas investigações, que os rastros levariam ao Palácio do Planalto.  

Os governos do PT que ocupam o poder máximo da República, o presidente Lula e a presidente Dilma, vem agindo com muita complacência com os acusados de supostos envolvimentos nas falcatruas do governo federal.  Em muitos destes casos, o Palácio do Planalto, pelo contrário, vem publicamente em defesa dos acusados. 

Isto mais parece aquele filme dos anos 60, o Bonnie & Clayde, famosa dupla de assaltantes protagonizados pelos atores Faye Dunaway e Warren Beatty respectivamente. A diferença é apenas a forma como faziam e fazem os assaltos.  Além do destaque, claro, das bonitas figuras dos atores americanos. 

A dupla de hoje, Lula & Dilma, diferentes daquele casal do cinema americano, não assaltam bancos.  A dupla de hoje, deixam os seus subordinados assaltarem os cofres públicos.  São lenientes, termo que costuma usar o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa.  A atuação da quadrilha Lua & cia. é tão notória que nem precisa de muitas explicações.  As evidências são tão claras que dispensam comentários.  

Eis porque o cheiro de podre vem do Palácio do Planalto.  A estrutura do poder que se instalou no Palácio está dominado pela quadrilha Lula & cia.  

Ossami Sakamori

6 comentários:

Unknown disse...

Na Europa e nos EUA a crise é sempre de ordem econômica porque nessas regiões quase todas as questões estruturais e, por conseguinte, institucionais, estão resolvidas. Aqui, no Brasil, a crise é institucional, quer dizer, é estrutural, o que é uma tragédia. Não tivemos ainda uma crise econômica pra valer, de verdade, quando isto acontecer o Brasil acaba, de vez.
Nossa estrutura social, econômica e política é mais do que frágil, é precária. A sociedade brasileira não possui nenhum espírito público - não me iludo, todas essas manifestações de fundo moral contra nosso fracasso político e social são apenas catarse.
Enquanto a sociedade fica preocupada em manter o seu status fajuto de classe média, uma perigosa gangue se formou neste país. Não falo de Bonnie and Clyde ou Ali Babá e seus 40 Ladrões, falo de uma máfia composta por centenas de congressistas, empresários, advogados, juízes, jornalistas e artistas. Uma máfia bem estruturada e incrustada em todas as instâncias da vida social.
A classe média brasileira, covarde, sempre viu o governo da dupla Dilma e Lula como aqueles vizinhos cafonas que ficaram bem de vida e que os esnobes aturam apenas porque os "novos ricos" oferecem muitos presentinhos e uma almoço gostoso. Nossa classe média sempre preferiu implicar com a cara feia da Dilma e com a "cara de pobre" do Lula quando, na verdade, deveríamos atacar a natureza nefasta da política petista. A sociedade brasileira empurrou com a barriga e agora pode ser tarde...
Bem, o Congresso STF e afins, cheiram mal, eu, pelo menos, prefiro o cheiro de mato queimado da rapaziada daqui das praias e quebradas cariocas...

Unknown disse...

Parabéns Alessandro e Saka, uma amiga, "SO VOTO NO PT", elogiando o Gov da Bahia e o Gov do PT, funcionária publica,e, nunca viu tantas coisas maravilhosas, conseguiu até comprar um carrinho,e um sofá..., o plano de saude e os hospitais,maravilhosos, perguntei até - "vc tem cartao minha casa feliz??ou coisa parecida..RAsgou elogios pelas "grandes descobertas" dos "trambiques",corrupções, etc...Após citar alguns exemplos e ele nem sequer, pensou...Disse apenas q é tudo "jogada" e sair da sala...Inteligente, NU-PG-Mestrado, nova e conheço há uns 20 anos...Até 1 inelegivel,ela disse q seria um maravilhoso governador, em 2014...Balancei, acreditam?? exemplo da nossa nova classe média??Tou me mudando para a "PROPAGANDA Do PT" #Na Terra De TODOS NÓS e Viva o Brasiu de "ioiou" e "Iaia"...

Unknown disse...

Obrigado pelo elogio, Celly. Sua amiga faz parte de uma classe média tradicional que se fez no funcionalismo público, que nunca produziu riquezas para o Brasil, uma classe média que nunca correu riscos, nunca foi empreendedora. Hoje, temos uma classe média sustentada por programas pseudo-sociais. Enfim, temos mais uma classe média preguiçosa...
Povo e classe média são feitos de instituições que funcionam, realidade que nunca existiu por aqui. Por causa de minhas opiniões perdi - e continuo perdendo - "amigos no mundo virtual e real, mas não mudo minhas convicções.
Vivemos, todos nós, políticos ou não, ricos ou não, uma crise moral e política nunca antes vista neste louco país. Um abraço, Celly.

Anônimo disse...

Olha, nunca vi metáfora melhor aplicada: "Bonnie & Clyde".

Alexandre Taissum disse...

Ossami Sakamori e Alessandro Lemos, de tudo que foi dito - e que eu concordo de parágrafo a parágrafo - a expressão: "Vivemos, todos nós, políticos ou não, ricos ou não, uma crise moral e política nunca antes vista neste louco país..." traduz exatamente a situação que estamos vivendo há vinte e oito anos, pelo menos.
O comodismo do povo vem dessa cumplicidade, e os que não são complacentes, se sentem incapazes de lutar contra os poderes traiçoeiros e covardes compostos por políticos poderosos, protegidos por verdadeiras quadrilhas, que podemos identificar como Partidos Políticos.
Hoje, o que está alastrado pelo solo brasileiro é o resíduo da guerra deflagrada entre “Políticos, Aliados Corruptos, Poderosos Corruptores e Beneficiados, versus: Povo Inocente, Povo Comprado e também, Povo Politizado, porém limitado, sem autonomia e sem apoio para mudar este quadro de terror”.
Ontem mesmo, li algo escrito anonimamente por um General aposentado que, em sua revolta, dizia que alguns Generais estariam dispostos a impedir que algum candidato do PT se eleja - ou se reeleja - para a Presidência da República, portanto, não acredito nesta suposta reação, porque hoje, o que podemos ver é o proposital sucateamento das Forças Armadas, talvez com a finalidade maior de impedir essas reações muito perigosas para os quadrilheiros.
O Povo tem armas letais nas pontas dos dedos e que podem ser disparadas nas Urnas, mas na maioria das vezes, se envolve pelos argumentos mentirosos dos alvos e acaba por deixar que os tiros saiam pela culatra, atingindo a si mesmo. Isto é fato!

Unknown disse...

Verdade, Alexandre, a arma está no voto, nas urnas e nas ruas. As Forças Armadas perderam tudo, infraestrutura, prestígio, respeito, transformando-se numa caricatura triste de si mesma. Hoje, no Brasil, General só se for de pijama. Os empresários e políticos já tiveram o seu momento, assim como os já citados militares, agora chegou a nossa vez, a sociedade.
E agradeço a referência. Tudo o que você disse acima está certo. Agora, vou dormir, tá tarde. Valeu!