Dilma tomou posse como presidente da República para o mandato que começa hoje e termina no dia 31 de dezembro de 2018. As manifestações populares esperadas, de cerca de 30 mil pessoas, segundo release do Palácio do Planalto não ocorreram. Creio que 4 mil pessoas da segurança convocadas se equiparavam ao número de populares presente.
Posto isto de lado, vamos aos comentários sobre o rumo do País neste ano de 2015.
O esboço da política econômica traçada pela nova equipe econômica, de contenção de gastos públicos e a meta de geração de superávit primário de 1,2% com promessa de alinhamento dos preços públicos, nos dá a noção do quadro econômico neste ano.
Os analistas econômicos são unânimes de que os gastos correntes do governo federal tem crescimento real ligeiramente superior a 6% ao ano. Com economia do ano de 2014 com crescimento pífio, fala-se em 0,14%, e gastos correntes crescentes, somado à meta de geração de superávit primário de 1,2% do PIB, não tem como economia crescer neste ano.
Lembrando que no ano que passou, a Dilma teve que alterar a Lei da Responsabilidade Fiscal para camuflar o déficit primário. Transformar o déficit fiscal em superávit fiscal terá necessariamente que a União conter os gastos públicos em grandes proporções, puxando o PIB para baixo. Estimo que a queda do PIB em 2015, relativo a contenção de investimentos do governo federal será de 1%.
Com o andamento da Operação Lava Jato na Petrobras, somado ao fato de inviabilidade da exploração do pré-sal devido ao alto custo da exploração em águas profundas, a Companhia vai desacelerar os investimentos. Só o valor do desinvestimento do sistema Petrobras, deve representar desaceleração de 1% do PIB em relação ao ano anterior.
Não tem mágica a fazer. No ano de 2015, o Brasil terá PIB negativo de 2%. O Brasil deverá experimentar o segundo PIB negativo dos últimos 13 anos. No ano de 2009, o País experimentou o PIB negativo em consequência da crise financeira mundial de 2008.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
10 comentários:
E a "anta" continuará dizendo que está tudo sob controle. Que nova lei ela alterará dessa vez, pensando que o sol pode ser tapado com a peneira? Até quando teremos que aguentar esses descalabros e golpes da mentirosa e golpista, Dilma?
Pois é,senhora Virgínia...
Pelo jeito,a cada 4 anos vão se renovando os reinados da Dilma lá,Dilma cá,Lula lá,Lula cá...
Pelo andar da carruagem,enquanto tiver osso para roer,vão roer...
Sakamori:
Lendo seu comentário:
"Não tem mágica a fazer. No ano de 2015, o Brasil terá PIB negativo de 2%."
Me lembrei de a Argentina e a Venezuela admitiram suas recessões.
Seremos o próximo?
Eli
Só?
2015 será o ano de pagar as contas do prejuízo causado pelo governo, com o nosso dinheiro, com as nossas custas, com a diminuição de gastos públicos, de empregos, renda... Dilma tem carta branca, dada pelos votos que recebeu, pra fazer tudo isso, pegaria mal se fosse com o PSDB...
A vaca búlgara continua roubando os cofres do Brasil e as Tetas da Viúva.
Isto è ROUBO.
Mais nada!
"... libera R$ 17,9 bilhões a fundo perdido (dinheiro sem volta) para ajudar a salvar a Petrobras,"
"No último ato do ano, Dilma libera R$ 17,9 bilhões para ajudar a salvar a Petrobrás
Apesar das dificuldades da equipe econômica para fechar as contas de 2014, o governo editou nesta quarta-feira uma medida provisória que libera R$ 17,9 bilhões a fundo perdido (dinheiro sem volta) para ajudar a salvar a Petrobras, que enfrenta um escândalo de corrupção e, nesta semana, proibiu empreiteiras citadas como suspeitas pelo Ministério Público Federal no esquema de cartel de participar de novas licitações a serem abertas pela estatal."
http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/01/no-ultimo-ato-do-ano-dilma-libera-r-179.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+JornalistaPolibioBraga+(Jornalista+Polibio+Braga)
Gastos correntes crescem 6% a.a. acima da inflação e tb da arrecadação q vai parar de crescer. Aumentar impostos em princípio minimiza o problema. É que vamos ter.
Gastos correntes crescem 6% a.a. acima da inflação e tb da arrecadação q vai parar de crescer. Aumentar impostos em princípio minimiza o problema. É que vamos ter.
Que saudade dos tempos em que nosso país era chamado de
ESTADOS UNIDOS DO BRASIL...
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