Xerife Dilma disse "tolerância zero" à corrupção"

No programa eleitoral de hoje, Dilma atacou a corrupção no País. Pregou a "tolerância zero" para a corrupção no País. Dilma afirmou que nunca no País, teve tanta exposição dos feitos da Polícia Federal como no seu governo. Diz que a corrupção apareceu na sua administração, porque deu liberdade para a Polícia Federal investigar os malfeitos na administração pública.

Dilma desceu de nível. Atacou o Procurador Geral da República dos governo anteriores de "engavetador" da República. Não nominou quem seriam. Disse que nunca no País, o Tribunal de Contas da União teve tanta liberdade em levantar o desvio de recursos públicos. 

Nestes dois itens, a Dilma intromete em repartições que não estão subordinados à sua esfera. O Ministério Público Federal é órgão da esfera Jurídica. A presidência da República, apenas tem o poder de nomear para a Procuradoria Geral da República um dos nomes apresentados pelo próprio Ministério Público Federal em lista tríplice. Cabe ao presidente da República apenas, constitucionalmente, nomear um dos três nomes. E quanto ao Tribunal de Contas da União, a instituição de fiscalização está vinculado ao Poder Legislativo.

Dilma falou da instituição, a Controladoria Geral da União, a CGU. Cabe lembrar que o órgão foi criado na gestão do FHC. Não, não foi sua iniciativa em criar o órgão de fiscalização, vinculado ao Poder Executivo. A coisa fugiu do seu controle, isto que é a verdade. 

Dilma disse que criou órgão de controle interno, o COAF. Dilma não sabe o que fala. o COAF foi implementado pelo FHC, em convênio com o governo dos EEUU. O COAF que controla, em tese, toda movimentação financeira suspeita, está vinculado ao DEA - Drug Enforcement Administration do ministério de Justiça dos EEUU.  A Dilma, coitada, nem sabe que o órgão está vinculado tecnicamente ao Departamento de Justiça americana.

Nunca no Brasil houve tantos malfeitos. Só na administração do seu governo, foram afastados 7 ministros com suspeito de corrupção em cada ministério. Afastados foram os ministros, mas não foram abertos nenhum inquérito para apurar os "malfeitos" do seu governo. Pelo contrário, os ministros suspeitos afastados continuam frequentando a intimidade do seu governo. Que tolerância zero, é isto, Dilma?

Nunca houve no Brasil corrupção tão gritante e gigante como a compra da refinaria Pasadena, que os órgãos MPF e TCU apurou em US$ 790 milhões o montante do super-faturamento na compra da refinaria pela Petrobras. Não, isto para Dilma não é "malfeito". Deve ser roubalheira "bem feito" praticado pelos seus subordinados e por ela própria na direção do Conselho de Administração da Petrobras.

A última corrupção é o envolvimento dos diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa com o desvio de dinheiro público na construção da refinaria Abreu e Lima, no montante dito pelo ex-diretor, de 3% sobre o faturamento da obra. O custo da própria obra é um escândalo. Com o mesmo dinheiro gasto, daria para construir 8 refinarias do mesmo porte. O superfaturamento estimado por mim, é mais de US$ 10 bilhões ou equivalente a R$ 23 bilhões no valor de hoje.  Pela semelhança com a operação mensalão, denomina-se o caso como "petrolão". 

A tática da Dilma é uma preparação para se proteger do depoimento que Paulo Roberto Costa vai prestar à CPMI da Petrobras.  O STF autorizou o indiciado Paulo Roberto Costa para depor na CPMI. Não se sabe se ele vai falar ou vai se calar, conforme confere o direito pelo Código Penal brasileiro. O fato é que, no bojo da Operação Lava Jato, diversos deputados, senadores e governadores da sua base de apoio receberam propinas, segundo o ex-diretor.  

Enfim, se o Brasil fosse País sério, a presidente Dilma não só não concorreria para a reeleição, mas também, já teria renunciado o seu mandato de presidência da República. Como Brasil é republiqueta de 5ª categoria, nada disso vai acontecer. Pelo contrário, a Dilma está liderando as diversas pesquisas eleitorais. 

Tudo tem origem nesta relação incestuosa.

Ossami Sakamori

@SakaSakamori