Folha. Com um dos maiores caixas do país, a Petrobras teve de resgatar, em três
meses, R$ 27,8 bilhões de um fundo de curto prazo para cumprir
investimentos e obrigações com fornecedores e bancos. O patrimônio desse fundo (chamado FIC Olimpo), que tinha, no auge, em 27
de agosto, R$ 45,7 bilhões, foi reduzido em 67%, para R$ 15 bilhões, na
quinta-feira passada, dado mais recente segundo a agência Bloomberg.
Comentário.
Ontem, foi dia negro para Petrobras. As ações ON da Companhia perdeu em poucas horas, R$ 25 bilhões em valores do mercado. Lembrando que o seu patrimônio líquido em 31/12/2012 apontava R$ 343,1 bilhões. Foi devido ao aumento de combustíveis abaixo do que o mercado esperava. E também, influenciou a indicação do governo de que o governo Dilma vai continuar usando a Petrobras como instrumento da política monetária do governo.
Por falta de aumento de combustíveis, a Petrobras vinha raspando o caixa, lançando mão, do resgate do seu fundo conforme notícia acima da Folha. O fundo FIC Olimpo que se refere a notícia, segundo últimos dados, em setembro representava 93,6% das aplicações, ou seja quase a totalidade do fundo de caixa.
Para uma gigante como a Petrobras, com patrimônio líquido de R$ 343,1 bilhões, dispor de R$ 15 bilhões em caixa é muito pouco. Para uma empresa que fatura cerca de R$ 300 bilhões por ano, deveria ter em seu caixa no mínimo R$ 30 bilhões que seria despesa corrente dos próximos 30 dias. Pois a Companhia teve que raspar o caixa e entrou na zona de risco.
Pelo aumento concedido pelo ministério da Fazenda, abaixo da expectativa da Petrobras e do próprio mercado, a Companhia talvez consiga recompor parte dos custos, mas não terá margem para recompor o fundo de caixa. Eis o motivo da preocupação do mercado. A Petrobras está no limbo!
Pelos motivos expostos, é inexorável o novo aumento dos combustíveis nos próximos 6 meses, sob pena de sucatear de vez a Petrobras, colocando-a na zona de alto risco.
Por estas e outras medidas equivocadas do governo, que denomino de erro sistêmico da política econômica, o Brasil vai perdendo credibilidade no mercado financeiro internacional. Perdendo credibilidade no mercado financeiro internacional, obriga o Brasil pagar a taxa básica de juros, Selic, a mais alta do mundo, para atrair capital estrangeiro especulativo para poder dar solvência à rolagem dos títulos do Tesouro Nacional bem como fechar a balança de pagamentos em níveis de estabilidade.
Como pode ver, a credibilidade da Petrobras acaba influenciando na credibilidade do País, assim como a política econômica mal sucedida do Brasil acaba influenciando no resultado da Petrobras. Isto ocorre, porque o governo Dilma utiliza a Petrobras como instrumento da política monetária, por sinal mal sucedida. Haja coração para aguentar um País, na mão da incompetente presidente Dilma e sua equipe econômica. Vamos aguentar até quando?
Vamos apostar no Brasil, sem Dilma, vamos?
Ossami Sakamori
Ontem, foi dia negro para Petrobras. As ações ON da Companhia perdeu em poucas horas, R$ 25 bilhões em valores do mercado. Lembrando que o seu patrimônio líquido em 31/12/2012 apontava R$ 343,1 bilhões. Foi devido ao aumento de combustíveis abaixo do que o mercado esperava. E também, influenciou a indicação do governo de que o governo Dilma vai continuar usando a Petrobras como instrumento da política monetária do governo.
Por falta de aumento de combustíveis, a Petrobras vinha raspando o caixa, lançando mão, do resgate do seu fundo conforme notícia acima da Folha. O fundo FIC Olimpo que se refere a notícia, segundo últimos dados, em setembro representava 93,6% das aplicações, ou seja quase a totalidade do fundo de caixa.
Para uma gigante como a Petrobras, com patrimônio líquido de R$ 343,1 bilhões, dispor de R$ 15 bilhões em caixa é muito pouco. Para uma empresa que fatura cerca de R$ 300 bilhões por ano, deveria ter em seu caixa no mínimo R$ 30 bilhões que seria despesa corrente dos próximos 30 dias. Pois a Companhia teve que raspar o caixa e entrou na zona de risco.
Pelo aumento concedido pelo ministério da Fazenda, abaixo da expectativa da Petrobras e do próprio mercado, a Companhia talvez consiga recompor parte dos custos, mas não terá margem para recompor o fundo de caixa. Eis o motivo da preocupação do mercado. A Petrobras está no limbo!
Pelos motivos expostos, é inexorável o novo aumento dos combustíveis nos próximos 6 meses, sob pena de sucatear de vez a Petrobras, colocando-a na zona de alto risco.
Por estas e outras medidas equivocadas do governo, que denomino de erro sistêmico da política econômica, o Brasil vai perdendo credibilidade no mercado financeiro internacional. Perdendo credibilidade no mercado financeiro internacional, obriga o Brasil pagar a taxa básica de juros, Selic, a mais alta do mundo, para atrair capital estrangeiro especulativo para poder dar solvência à rolagem dos títulos do Tesouro Nacional bem como fechar a balança de pagamentos em níveis de estabilidade.
Como pode ver, a credibilidade da Petrobras acaba influenciando na credibilidade do País, assim como a política econômica mal sucedida do Brasil acaba influenciando no resultado da Petrobras. Isto ocorre, porque o governo Dilma utiliza a Petrobras como instrumento da política monetária, por sinal mal sucedida. Haja coração para aguentar um País, na mão da incompetente presidente Dilma e sua equipe econômica. Vamos aguentar até quando?
Vamos apostar no Brasil, sem Dilma, vamos?
Ossami Sakamori
4 comentários:
Devido a esta política econômica (sic), se não me engano, estamos cotados como "Especulação"; ou seja, tomamos hoje e tomaremos mais
Lula diz que salvou a Petrobrás das mãos de FHC. Mas, para que? Para acabar com ela?!? Se a Petrobrás era "patrimônio do povo brasileiro", como falavam os petistas, no tempo de FHC, pergunto: E agora, o que ela é? Apenas geradora de dinheiro para financiar todas as maluquices deste governo incompetente?
Daqui a pouco a Petrobras se tornará uma empresa insolvente. Entretanto, A Petrobrás continua sendo a Ilha da fantasia para muita gente. Mas, um tsunami vem chegando para afogar os habitantes desta ilha.
A economia do país ainda aguenta 1 ano dessas loucuras de política econômica e monetária, até porque ainda tem gente tentando fazer trabalho sério. Mas mais 5 anos o país não aguentará, com certeza.
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