quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Paraísos fiscais. Brasileiros tem US$ 500 BI lá fora.

Chega a ser cômico a reportagem da Rede Globo sobre à procura dos verdadeiros donos do Hotel Saint Peter em Brasília.  De repente, como que de repente, descobriu-se que o verdadeiro dono do Hotel é uma empresa panamenha de nome Truston Internacional Inc. cujo presidente é um office boy Jose Eugenio Silva Ritter.  

Só mesmo Rede Globo para mandar investigar uma empresa no paraíso fiscal como Panamá.  Tenha santa paciência!  Os paraísos fiscais são sobejamente conhecidos em todo o mundo como países que escondem os dinheiros sujos.  São países como Ilhas Cayman, Ilhas Bahamas, Barbados, Ilhas Jersey, Uruguay, Panamá, entre tantos, que cobram os impostos de renda.

As empresas denominados no jargão popular de "off-shore", são verdadeiras empresas de fachada para esconder os verdadeiros donos do dinenheiro.  As empresas são sociedade anônima no verdadeiro sentido da palavra. Os sócios permanecem no anonimato.  Os proprietários possuem certificados de ações ao portador, em papel físico, como acontecia no Brasil antes do Collor.

O país denominados de paraísos fiscais, não cobram impostos, mas ganham em taxas de licenciamento para funcionamento das empresas de fachada.  Quase todas empresas transnacionais tem empresas nos paraísos fiscais.  Muitas empresas e pessoas físicas brasileiras tem empresas nos paraísos fiscais.  Todo o tráfico de drogas passa necessariamente pelos paraísos fiscais.  Todos políticos corruptos tem empresas nos paraísos fiscais. A Petrobras tem subsidiárias integrais nos paraísos fiscais.  

No caso do Hotel Saint Peter, pivô do caso José Dirceu, o escritório especializado para montagem do "off-shore" se chama Morgan & Morgan e o nativo laranja se chama Jose Eugenio Silva Ritter.  A empresa Truston Internacional Inc. poderá ser do Paulo Masci  de Abreu ou qualquer outro.  Poderá ser do próprio José Dirceu.  Eu disse, poderá ser.  Não estou afirmando que é.  

O velho conhecido doleiro é que faz a antiga operação cabo ou seja faz transferência de dinheiro das empresas "off-shore" de fora para dentro ou de dentro para fora.  No segundo caso, se denomina evasão de divisas.  Mas há sempre, gente querendo levar e trazer dinheiro em nome da empresa de fachada.  Na operação cabo, não há movimentação de dinheiro em espécie, mas apenas troca de titularidade dos dinheiros, que está lá fora ou está aqui dentro.  

Há inúmeras maneiras de levar, virtualmente, dinheiro para fora, sobretudo pelas empresas exportadoras.  Utiliza-se empresas "off-shore" de fachada para deixar os lucros nas empresas isentas de impostos de qualquer natureza.  Digamos que faz o passeio de nota fiscal.  Efetivamente a mercadoria ou serviço não passam pelas Ilhas Jersey, Ilhas Cayman, Panamá ou Uruguay.  Apenas as notas fiscais.   Eles nem teriam portos para passar tanta mercadoria.  

Veja o que aconteceu com o empréstimo do caso mensalão.  O Banco Rural não levou prejuízo de uma operação que sabidamente iria redundar em não pagamento.  O PT fez empréstimo aqui no Brasil e pagou à subsidiária do Banco Rural nos paraísos fiscais.  Na realidade, o Banco Rural, apenas esquentou a operação do mensalão. No caso o Banco Rural fez o serviço de doleiro. José Dirceu, José Genuíno e Delúbio Soares sabiam e sabem disso.  Não adianta fingir de inocentes e proclamarem-se heróis.  O DEA - Drug Enforcement Administration sabe.  Obama sabe.  Só Lula finge que não sabe.  Lula e Dilma sabem que Obama sabe.  

Segundo Serviço de Inteligência dos EEUU, os brasileiros natos, tem mais de US$ 500 bilhões em paraísos fiscais.  Isto equivale grosso modo a 25% do PIB brasileiro.  Há diversos estudos para repatriar este dinheiro com isenção de impostos para esquentar o dinheiro, mas esbarra-se na legislação.  Por outro lado, é tão fácil a circulação de dinheiros depositados nos paraísos fiscais, que dificilmente este dinheiro será repatriado.  

Em matéria de bobeira é o caso do Paulo Maluf que não confiou no esquema de "off-shore" e deixou rabo aparecer.  O aparente, mais vivaldino dos políticos, não soube fazer direito a evasão de divisa.  E ainda, simulou empréstimos para empresa dele, com o dinheiro dele.  

Ossami Sakamori


2 comentários:

Unknown disse...

DEPOIS DOS PORTUGUESES, FRANCESES ,HOLANDESES E OUTROS,... AGORA A SANGRIA CONTINUA COM O ALTO ESCALÃO: DEPUTADOS, SENADORES,GOVERNADORES,VEREADORES E ATÉ O BAIXO ESCALÃO.
"O BRASIL NÃO MERECE ISSO"

Magalhães disse...

Veja lista com os 10 principais paraísos fiscais do mundo - Fotos - UOL Economia http://economia.uol.com.br/album/111006_paraisos_fiscais_album.htm#fotoNav=4
Imagem 1/10: A entidade internacional Tax Justice Network divulgou um levantamento com os dez principais paraísos fiscais do mundo (locais que cobram pouca ou nenhuma taxa de investidores, além de garantir o sigilo das contas). O ranking é baseado no volume de dinheiro depositado nestes locais. Em primeiro lugar na lista ficou a Suíça Juliana Doretto/Folhapress

Imagem 2/10: As Ilhas Cayman ocupam o segundo lugar na lista dos principais paraísos fiscais do mundo, divulgado pela organização Tax Justice Network. O local ficou conhecido no Brasil por ser um dos principais destinos de dinheiro desviados e não-declarados Ed Beaty/AP

Imagem 3/10: Luxemburgo fica em terceiro lugar na lista de principais paraísos fiscais. O pequeno país europeu possui mais de 150 bancos estrangeiros Reprodução

Imagem 4/10: Hong Kong ficou na quarta colocação entre os principais paraísos fiscais do mundo. Essa região administrativa especial da China ainda oferece algumas das contas bancárias mais sigilosas do planeta Voishmel/AFP

Imagem 5/10: Os Estados Unidos aparecem na quinta colocação do ranking entre os principais paraísos fiscais do mundo apesar de, segundo a entidade, estar tentando combater a evasão fiscal Reprodução

Imagem 6/10: Cingapura, na Ásia, ocupa a sexta colocação entre os principais paraísos fiscais do mundo. Segundo a Receita Federal, os paraísos fiscais são Estados ou regiões que têm uma tributação da renda inferior a 20% ou trabalham com sigilo societário Wong Maye-E/AP

Imagem 7/10: Na sétima colocação entre os paraísos fiscais, ficou a Ilha de Jersey, uma dependência da Coroa Britânica que não faz parte do Reino Unido Toby Melville/Reuters

Imagem 8/10: Na lista da entidade internacional Tax Justice Network dos principais paraísos fiscais, o Japão aparece na oitava colocação Stephen Morrison/Efe

Imagem 9/10: A Alemanha aparece na nona posição na lista da Tax Justice Network entre os principais paraísos fiscais do mundo Getty Images

Imagem 10/10: O Bahrein, no Oriente Médio, ocupa a décima colocação entre os principais paraísos fiscais do mundo, segundo a entidade Tax Justice Network Hasan Jamali/AP

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