domingo, 22 de dezembro de 2013

2013, o ano que não foi.

O ano de 2013, começou com inflação de tomate.  Os preços dos alimentos subiram assustadoramente, no primeiro trimestre.  Houve aumento de tarifa de ônibus no mês de junho.  O povo foi para ruas, numa manifestação que acabou com 1 milhão de pessoas nas ruas, contra a situação política do País.  E o povo saiu vitorioso com anulação do aumento de R$ 0,20 nas principais capitais do País. 

Em resposta ao reclamo da população, a presidente Dilma foi à televisão e prometeu fazer plebiscito.  Houve discussão calorosa sobre temas que deveriam fazer parte da consulta.  Houve debate se a consulta à população deveria ser feita em forma de plebiscito ou em forma de referendo.  Discutiu-se, os temas a serem a serem consultados nas urnas.  Parecia, até que enfim, o povo teria chance de passar a limpo o País.

Ledo engano.  Nada disso aconteceu.  Ninguém mais falou sobre o assunto.  Nem a própria presidente Dilma que foi primeiro a levantar o assunto se interessa mais sobre o tema.  Dá-se impressão que foi mais uma espuma da presidente Dilma.  Foi a espuma para apagar o incêndio das manifestações das ruas.  Passado o calor das manifestações, o assunto foi para geladeira.  

Vieram os black blocs na esteira das manifestações das ruas.  As autoridades policiais não estavam preparados para enfrentar os black blocs.  Editaram leis para coibir os abusos, à toque de caixa.  Isto na esteira dos quebra-quebras dos novos pseudos manifestantes que ocuparam as ruas e manchete dos jornais.  

A inflação do bolso foi subindo, apesar da inflação oficial estar comportada dentro do teto da meta estabelecida pelo Banco Central.  O PIB definhou em relação à meta prevista no início do ano.  As metas fiscais do governo estão fechando taco a taco, com dinheiro do bônus do Libra, REFIS e leilões de privatização dos serviços aeroportuários.  Mas, o déficit da conta corrente com o exterior continua negativo em número assustador.  

Os velhos costumes políticos, objeto de muitos protestos dentro das manifestações das ruas, continuam os mesmos.  Os parlamentares com costas quentes continuam utilizando os jatinhos da FAB para suas viagens particulares.  O último foi do presidente do Senado que fez viagem para implante dos seus cabelos.  O último ato legislativo do Congresso Nacional foi aprovação do Orçamento da União do próximo ano.  O Congresso aprovou como a presidente Dilma queria, com o mimo de R$ 15 milhões de emendas parlamentares para o ano que vem.  Funcionando o velho esquema do mensalão, agora, oficial.

Nada mudou nesta república da banânia como dizem alguns ou republiqueta de 5ª categoria como costumo dizer aqui.  O retrato de que nada mudou, aconteceu na festa de final de ano no Instituto Lula.  Segundo a imprensa, esteve presente no mesmo palanque, a presidente Dilma, o presidente Lula e o deputado Paulo Maluf.  Os últimos conhecidos como ladrões mor da república.  E juntinho com os conhecidos malfeitores, a presidente Dilma, na festa de despedida do ano de 2013.  Nada a espantar, este é o retrato fiel do Brasil.

Diante dos fatos narrados, o que posso dizer do ano que está a terminar?  Só posso afirmar que, 2013 foi o ano que não foi!  

Ossami Sakamori
@SakaSakamori

3 comentários:

Unknown disse...

Sendo bem direto: 2013 não foi apenas um ano medíocre, foi, sim, um trailer de 2014. Então, vem encrenca pra gente no ano que vem. Veremos...

Unknown disse...

Concordo com Alessandro sobre o ano vindouro. Como tenho dito, após as próximas eleições pagaremos pelas política econômica desastrada e irresponsável do Governo petista. Teremos saudades de 2013.

DEMOCRACIA disse...

O governo que tem um Ministro da economia do "quilate" do Mantega só pode esperar fracasso a cada ano. #BrasilSemRumo