segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dilma vai ensinar papa Francisco a rezar missa!

A presidente Dilma, com diversas manifestações nas ruas contra o governo dela e popularidade despencando, não se emenda, continua com a sua soberba de querer dar aulas para diversos chefes de nações.  No caso do papa Francisco, vai ensiná-lo rezar a missa.  Dilma vai dizer que Brasil erradicou as populações miseráveis do país. Vai dizer que temos expertise para dar e vender, sobre erradicação da miséria, justamente para o papa.  

A presidente Dilma Rousseff vai propor hoje ao papa Francisco apoio a projetos internacionais de combate à pobreza e à exclusão social, como iniciativas voltadas para o continente africano. Fonte: Folha. 


O tema fará parte da conversa reservada da petista com o pontífice, na qual Dilma dirá que o governo brasileiro e o Vaticano podem unificar ações internacionais nessas duas áreas, citando as medidas que o Brasil já desenvolve em relação à África. Fonte: Folha.

Comentário.

Creio inoportuno a conversa que a presidente Dilma, divulgado pela equipe de marketing sobre o tema a ser tratado em conversa reservada.  É tão reservada que 195 milhões de brasileiro está sabendo de antemão, o teor da conversa, pela equipe de marketing da Dilma.

Dilma continua achando que R$ 70,00 per capita mês do Bolsa Miséria resolveu a condição de miséria da população.  Só se Dilma consegue sobreviver com os R$ 70,00 per capita mês, porque já fiz milhões de contas e todas elas demonstram a insuficiência do recurso para ter uma vida digna.  O valor equivalente a US$ 1.00 per capita mês, pode resolver a miséria no país como Bangladesh, mas não no Brasil.  Aqui pode servir como complemento de uma renda do subemprego, mas não acaba com a miséria.

Chega a ser ridícula o tema do conversa Dilma propõe ter com o papa Francisco.  Antes, Dilma propusesse erradicar a miséria no Brasil.  Poderia propor ação conjunto para atender as populações mais carentes do País.  Quem conhece a periferia sabe que o Estado brasileiro não chega nas comunidades mais carentes.  As UPAs, tão faladas pela Dilma, estão longe de atender a necessidade da população, isto quando tem.  

Infelizmente, a idealizadora dos serviços de atendimento aos recém nascidos, o Pastoral da Criança da Igreja que o papa Francisco representa, veio contribuir na redução do índice de mortalidade infantil, Zilda Arns não está presente entre nós.  Zilda Arns desenvolveu programa de voluntariado, que ajudou na redução da mortalidade infantil nos rincões do Brasil, com custo de R$ 1,00 per capita mês.  

Fiz referência ao Pastoral da Criança, pela oportunidade.  Quem sabe, poderia ser o tema central com o papa Francisco, já que o programa deu certo aqui no Brasil.  Zilda tinha sonho de que o programa de atendimento à população materno-infantil tornasse programa do Estado.  Infelizmente, ela faleceu antes de ver concretizado o seu sonho.  Para quem não a conheceu, ela é irmã do dom Paulo Evaristo Arns.  

Poderia fazer também do tema da conversa com o papa Francisco, papel importante que as Comunidades Eclesiais de Base, ligados sobretudo à Igreja Católica, que espalharam sobretudo nos anos 1970/80.  Quem não se lembra de Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo ter lutado junto aos trabalhadores do Brasil, sobretudo os metalúrgicos de São Paulo, como Lula, para conquistar a liberdade democrática e dignidade para classe trabalhadora.

Quem sabe, a presidente Dilma, propusesse uma outra cruzada, a de combate à corrupção que assola o País.  Que Dilma pusesse para o para Francisco parcerias para combate efetivo da miséria no País.  Que propusesse ampliação da parceria no sistema de saúde, com as Santas Casas do Brasil a fora.  Quem sabe, propusesse parceria no combate ao analfabetismo funcional.  Temas, não faltariam, se a presidente efetivamente pensasse no Brasil  

Presidente Dilma, prefere numa ocasião como essa, num país que 57% da população comunga fé da Igreja Católica, que tem eco, falar da África.  Nem o presidente Obama, que é negro, ousaria propor um programa semelhante no continente africano.  O problema lá são outros, não só de miséria.  Tratar do tema África, na visita ilustre ao Brsil, é de no mínimo inoportuno, sobretudo no momento que a crise está explosivo no Brasil.  Nem sequer sabemos como o povo vai se comportar com a visita do papa Francisco.  

Uma coisa é certa, é totalmente inconveniente, sem graça, inoportuno e ridículo ensinar o papa Francisco rezar missa! 

Ossami Sakamori

2 comentários:

Christovam disse...

É a política da mentira .
A ONU diz q quem vive na miséria , tem 2 reais por dia p viver .
Por que no Brasil se da 70 reais por mês , então eles não São mais miseráveis .
ACORDA DILMA !!!
CADÊ , SAÚDE , SANEAMENTO , EDUCAÇÃO , UMA VIDA DIGNA !
ACORDA !!!!

Sara disse...

Para não enxergar os problemas em sua própria casa, sempre se fala dos problemas dos outros - filosofia de comadres fofoqueiras...