quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Intervenção militar em Zimbawe!


Depois de forças armadas terem ocupado a televisão pública durante a madrugada dessa quarta-feira, o major-general Sibusiso Moyo leu um comunicado dizendo que o objetivo da "intervenção militar" é para atingir os "criminosos à volta do presidente Robert Mugabe que estão cometendo crimes que causam sofrimento social e econômico no país". Disse ainda que o presidente deposto e sua família estariam salvos, numa transição de poder, sem sangue.

Intervenção militar ou golpe militar, no século XXI, só acontecem num país de quinta categoria como o Zimbawe, um país centro-africano. Extensão territorial do país é pouco menor que o estado de São Paulo e a população estimada em cerca de 13 milhões de habitantes. A língua oficial é inglesa. O seu PIB é pouco mais de US$ 7 bilhões. O país é conhecido pelas belas Cataratas de Vitória (Victoria Falls).


O acontecimento veio a calhar para o despertar atenção sobre o tema. Em pleno século XXI, pretender intervenção militar no Brasil é como querer que o País se torne de quinta categoria tal qual o Zimbawe. O motivo é visto pela comunidade internacional como coisa do "terceiro mundo", um acontecimento numa republiqueta de "quinta categoria". Única diferença, se acontecer no Brasil, seria que o "interventor militar" será o general Mourão, já declarado intervencionista. A intervenção militar no pobre Zimbawe vem no momento oportuno para que o povo brasileiro faça uma profunda reflexão sobre o papel das forças armadas do Brasil. 

Pobre do Brasil que o povo está a pedir "intervenção militar". Não é verdade que há previsão constitucional de uma intervenção militar no Brasil na forma imaginada pelo povo e maliciosamente difundida pelas redes sociais. Se houver deverá ser aprovado pelo Conselho de Defesa presidida pelo presidente da República, no caso Michel Temer. 

Ossami Sakamori

4 comentários:

daniel camilo disse...

Bom dia. Desta vez vou discordar do seu ponto de vista. Zimbabue é Zimbabue; Brasil é Brasil. Intervenção Constitucional Civil não tem nada a ver com Militares das Forças Armadas. Esse pessoal que pede Intervenção Militar na verdade quer APOIO das Forças Armadas para retirar os corruptos do Poder. Os militares não querer governar o Brasil mas querem o Brasil livre de corruptos no Poder. As Forças Armadas tem pessoal competente para gerenciar um Pais como o Brasil porém, a sua função principal é salvar o Brasil de forças inimigas ao povo, tanto externa como INTERNA. No momento não temos inimigos externos mas temos inimigos internos que são os governantes inescrupulosos. Militar não é bicho papão. O que preferimos: viver eternamente sendo roubados(existe uma quadrilha no Planalto) ou aceitar uma Intervenção para expulsar os corruptos do Planalto? O povo nas Urnas não vai expulsá-los pois os próprios corruptos lançam candidatos para o povo escolher; sem contar que essas Urnas eletrônicas são fraudáveis pois são iguais as Urnas da Venezuela. Não entendo a represália aos militares pois eles já nos livraram da implantação do Comunismo no Brasil nas décadas de 30 e 60. E justamente pelo fato do povo ser mal agradecido é que atualmente poucos militares querem proteger esse povo. Pode acreditar, sem a ajuda dos militares logo logo ficaremos igual à Venezuela. Dizem as más línguas que o Gal Villa Boas não entrega o cargo de Comandante do Exército mesmo muito doente porque o Michel Temer sabe que o próximo General será um da linha dura.

Marinete Duarte disse...

Sinto muito amigo Saka... mas não temos outra saída...

Unknown disse...

Concordo com vc. Vc tem toda razão se não for desse jeito esses corruptos não saem. Infelizmente eles não teem carater e o povo se vende por uma mariola e os que não se vendem não terão força ou votos suficientes para por essa corja para fora.A nossa situação é dificil e triste.

Unknown disse...

Acho a mesma coisa que vc .