Presidente Michel Temer comemora sinal da retomada do crescimento econômico. É certo que o País entrou na rota de crescimento confirmado pelo indicador do IBGE, com crescimento do PIB nos últimos 3 trimestres. Tecnicamente, bastaria que houvesse repetição de PIB positivo por dois trimestres consecutivos, o que já alcançou no segundo trimestre.
O gatilho para crescimento foi acionado, com a liberação de mais de R$ 40 bilhões do FGTS inativo dos trabalhadores e baixa da inflação nos níveis civilizados. A trajetória da inflação, batendo abaixo de 3%, animou o Banco Central para que viesse baixar a taxa de juros Selic para 7,5%. Embora, juros reais esteja acima de 4% ao ano, a maior dentre 40 maiores economias do mundo, deixando apenas Rússia e Turquia para trás, o fator psicológico de "juros baixo" parece ter despertado interesse dos setores produtivos a retomar os investimentos.
O gatilho para crescimento foi acionado, com a liberação de mais de R$ 40 bilhões do FGTS inativo dos trabalhadores e baixa da inflação nos níveis civilizados. A trajetória da inflação, batendo abaixo de 3%, animou o Banco Central para que viesse baixar a taxa de juros Selic para 7,5%. Embora, juros reais esteja acima de 4% ao ano, a maior dentre 40 maiores economias do mundo, deixando apenas Rússia e Turquia para trás, o fator psicológico de "juros baixo" parece ter despertado interesse dos setores produtivos a retomar os investimentos.
No entanto, os indicadores econômicos ainda não são tão seguros que indique retomada firme de investimentos nos setores produtivos. Os investidores estão com dois pés atrás com o alarmante número de desempregados que em números absolutos baixou para níveis de 13 milhões com tendência de queda, mas muito alto ainda. O recuo do número de desempregados ocorreu em decorrência da migração dos trabalhadores desempregados para os desalentados. O número de trabalhadores com a carteira assinada continua patinando nos níveis de 35 mil indivíduos a cada mês, número pífio em relação ao número de desempregados.
Os noticiários no front externo, não são tão animadores para o Banco Central. O FED (Banco Central americano), com o novo presidente, sinalizou que poderá haver um pequeno aumento de taxa de juros na próxima reunião, em razão da "expansão" do crescimento econômico do país. Os Estados Unidos estão crescendo à razão de 2,5% ao ano, pelos últimos indicadores e o índice de desemprego tem batido recordes positivos. Para efeito de comparação o índice de desemprego no Brasil está em 12,4%, enquanto o índice de desemprego nos Estados Unidos não passa de 5%. Em razão do aumento dos juros americanos, o Banco Central brasileiro deverá adotar posição conservadora. O ciclo de baixa da taxa básica de juros Selic parece estar próximo do fim.
Mesmo dentro deste cenário, a expectativa da economia para o ano que vem é positiva, mas não tão animadora quanto o governo apregoa. Como diz um analista do mercado financeiro, com coluna em Folha, de que "estamos "catando moedas" a fim de manter a esperança de crescimento melhor em 2018". Otimismo exacerbado só mesmo o presidente Temer e o ministro Meirelles!
É certo que o Brasil caminha aos trancos e barrancos!
Ossami Sakamori
2 comentários:
Vamos aguardar para ver come é que vai ficar,e torcer para que o carro no momento em que sair do atoleiro não fure dois pneus.
Acho que quando o governo apregoa um otimismo que chega a ser exacerbado, em relação ao crescimento da economia, dizendo coisas que nos parecem pouco prováveis, ele se baseia em duas coisas:
1. Busca difundir um discurso motivador, querendo infundir ânimo nos empresários, trabalhadores e povo em geral. Aqui tem Lula como modelo, pois, sua equipe de mancheteiros e ele próprio, eram autores de manchetes otimistas, as vezes até ao extremo.
2. Realmente acredita que está no caminho certo e seu discurso otimista quer passar adiante expectativas favoráveis a alguém ou algum poste seu, para que este venha sair candidato a 2018, porque sabe que o presidente Temer já está fora desta possibilidade.
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