quarta-feira, 15 de julho de 2015

Mandato da Dilma, já acabou


Acatando sugestão do Lula, Dilma Rousseff participou da inauguração da ponte Anita Garibaldi em Lagunas, estado de Santa Catarina. A ponto faz parte da BR 101, cuja conclusão foi prometido pelo Lula, na campanha de reeleição em 2006. Segundo a imprensa, a inauguração da ponte aconteceu por volta de 11 horas e durou cerca de 1 hora. Dilma deslocou de helicóptero da Força Aérea a partir do Aeroporto Hercílio Luz de Florianópolis, retornando com o mesmo aparelho ao aeroporto e por volta de 13 horas retornou à Brasília.

A imprensa não deu destaque ao evento, apenas fez matéria baseada em release do Planalto. Ultimamente, a Dilma vem perdendo protagonismo da notícia para outros fatos políticos. A imprensa dá destaque às atividades do presidente do Senado Renan Calheiros, do vice presidente Michel Temer e do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Coincidência ou não são todos do PMDB. Quanto não é notícias do trio, o assunto em pauta, ainda é a Operação Lava Jato.

Politicamente, Dilma Rousseff morreu. O povo não vai mais ao encontro da presidente. Quando vai, é para vaias. A Dilma não tem mais condições de sair às ruas, como sugeriu o Lula, na reunião de segunda-feira no Palácio da Alvorada. Triste fim para Dilma que faz 8 meses, participava do programa eleitoral prometendo mundos e fundos para a população. Dilma traiu o povo. Desde o primeiro dia da posse vem praticando medidas que prometera não fazer. 

O povo brasileiro tem baixa escolaridade, em sua maioria analfabetos funcionais, muitos deles dependentes do programa Bolsa Família. No entanto, o povo não é burro. Inflação comendo boa fatia da renda e desemprego batendo às portas, não há popularidade de um ou uma presidente da República que resista. Além de tudo, Dilma é arrogante. Dilma não tem humildade. Ela ainda se acha rainha da cocada preta.

O Aécio Neves, não está colhendo o fruto da impopularidade da sua oponente Dilma. O PSDB está com crise de identidade, como sempre viveu. O PSDB não está sabendo capitalizar o efeito da crise de governabilidade da Dilma. O PSDB continua em cima do muro.  O bonde da história vai passando e o maior partido da oposição poderá deixar de ser o protagonista do momento político. 

Agora, quem dá as cartas é o Congresso Nacional. Eduardo Cunha e Renan Calheiros estão à frente das decisões políticas. Eles jogam como querem, apesar de seus nomes estarem envolvidos na Operação Lava Jato. O destino da Dilma depende dos dois, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, mais do que Aécio Neves, o principal opositor. Os acontecimentos dos próximos dias vão marcar o destino do País.

Mandato da Dilma, já acabou. Falta escolher o sucessor e a forma como se dará a transição. 


Ossami Sakamori










6 comentários:

virginialeite.blogspot6.com. disse...

Na inauguração da ponte ela foi vaiada e faixa de protesto ., segundo notícia que li. Já acabou tarde e a sucessão tem que ser de forma democrática , justa e honesta.

janazorek disse...

É o que dá ser governante laranja, paga o pato sozinha. Outro detalhe querer implantar comunismo no Brasil tem que si foder. ..

Eli Reis disse...

Sakamori

Não tem como não sentir satisfação com a situação desta mulher.

Que caia ou renuncie logo.

Anônimo disse...

Num país sem identidade,com corvos disputando carniça,o povo caminha a passos largos para ter uma Venezuela em solo brasileiro,pois cá,como lá,não há políticos comprometidos com a nação e sim com seu próprio umbigo.Os países de primeiro mundo nem comentam nada,pois não vale a pena.Enquanto ficamos no FAZ DE CONTA,eles FAZEM ACONTECER...

Anônimo disse...

@publiconews - Velho Saka, Boa tarde, parabens pela Legião de seguidores que pensam igual ao Sr. Professor ! o Sr Merece todos eles ! Parabens Professor

Anônimo disse...

De maracutaia em maracutaia o time invencível se mantém no poder,à custa da miséria do povinho que não consegue fazer o jogo dos poderosos e paga a conta do caviar deles.Que saudade da Queda da Bastilha,onde rolaram cabeças que não deixaram saudade para o povo da França (como disse De Gaule,nosso país não é sério,mesmo).