Administrar as finanças da administração pública federal como faz a equipe econômica, está como o diabo quer. Tudo que acontece é culpa da pandemia "coronavírus". A situação atual está muito pior do que os últimos anos da administração Dilma. O ministro da Economia, Paulo Guedes, rasgou o diploma que recebeu no curso que fez na Chicago University. A equipe econômica encontrou o terreno fértil para impor uma política econômica "neoliberal", cheio de improvisos e na direção incorreta. Minha primeira previsão do "déficit primário" ou o "rombo fiscal" para o ano de 2020 é de R$ 1 trilhão. E o pior está por vir em 2021.
A presidente Dilma sofreu "impeachment" pela "contabilidade criativa" de cerca de R$ 50 bilhões, que no ano seguinte teve que corrigir com a aprovação de uma lei própria. Pois, agora, estamos a falar de R$ 1 trilhão de "rombo fiscal". O "déficit primário" ou o "rombo fiscal" no Orçamento Fiscal de 2020, decorre de três incidentes: 1. O "déficit primário" que já constava na LDO, de R$ 124 bilhões; 2. As despesas não previstas no Orçamento Fiscal de 2020, decorrentes de "Auxílio emergencial" e de diversos "subsídios camuflados a grandes e médias empresas; 3. O rombo fiscal decorrente da "menor arrecadação" de impostos em relação aos previstos no Orçamento Fiscal de 2020.
O impacto do "rombo fiscal" de R$ 1 trilhão na economia como todo, correspondente a cerca de 15% do PIB. Nos "gastos extras" não está previsto gastos em investimentos que poderiam gerar recuperação da economia. Pelo contrário, como não não está havendo cortes em "despesas correntes do governo", é previsível que o "déficit primário" do ano que vem, 2021, deverá repetir o mesmo deste ano. Dois "rombo fiscal" de 15% do PIB é fatal para qualquer país do mundo. Isto está a acontecer no País que já estava amargando a crise econômica desde 2015, a pior dos últimos 100 anos. Até um leigo pode avaliar o que será do Brasil em 2021. Estamos muito mais próximo do Burundi do que da Alemanha, com certeza.
O ano de 2020 está difícil. Imagina o ano de 2021, se o PR der continuidade à atual política econômica "falso liberal" do Paulo Guedes. Sim, a continuidade da atual política econômica nos levará ao "hecatombe" na área econômica e "catástrofe" na área social. Haja "renda Brasil", sustentado pelos contribuintes, para manter a popularidade do presidente da República! Abra o olho, presidente !
O ano de 2021 está marcada para ser igual ou pior do que o ano de 2020, a continuar a atual política econômica ao moldes do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Que Deus não te ouça dessa vez!
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