Não é fácil tratar sobre a tragédia da pandemia "coronavírus". Infelizmente, ontem, dia 10 de julho, o Brasil registrou a marca de 70 mil vítimas fatais devido a "coronavírus". Analisando os gráficos apresentados pela grande imprensa, parece que a curva de incidência da "coronavírus" está longe de tomar rumo descendente. Pelo contrário, nos Estados Unidos, o nosso espelho, a curva de incidência voltou ao "crescimento". É triste ver que o nosso presidente da República, imitando o presidente Trump dos Estados Unidos, não dá a "mínima" importância para a tragédia que abate sobre o País e ao mundo. Assim, o povo brasileiro, órfão como sempre e sem um ministro da Saúda efetivo, caminha para o fim que não sabemos como terminará.
Observando as estatísticas de outros países, que guardam semelhanças impressionantes, não foi difícil prever que a pandemia iria atingir o "pico" no mês de julho. No início da pandemia, observando os gráficos e estatísticas, previ que no mês de julho haveria 50 mil mortes. Estou a errar em muito. Em apenas 10 dias no mês, o número já superou em 40% e com forte indicação de que o número de vítimas fatais devem terminar ao redor de 100 mil nos próximos dias.
A estatística é apenas um modelo matemático que retrata a projeção do que poderá ocorrer no futuro. Os número divulgado pela imprensa é tão igual àquele que o nosso presidente da República recebe da sua assessoria. No entanto, o nosso presidente da República, com a sua automedicação, tomando o seu "cloroquina", vangloria-se de estar com saúde para "dar e vender". É certo que o presidente Bolsonaro tem equipe médica à sua disposição, pagos com o dinheiro do contribuinte, mas o seu "live", mostrando a automedicação com "cloroquina" e transmitindo mensagem de "pouco ligando" para com a pandemia "coronavírus", é uma verdadeira falta de respeito para com as famílias dos que perderam os seus entes queridos devido a "coronavírus".
Infelizmente, o Brasil está a testemunhar a pior tragédia das últimas décadas, com previsão de mais de 100 mil vítimas fatais, muito maior do que a soma de vítimas devido a acidentes de trânsito e mortes por violências a cada ano. A ficha nem bem caiu para mim, ainda. Ainda, assim, estou tomando os meus cuidados pessoais, obedecendo a "quarentena" recomendada pela ciência e medicina.
Fico triste que diante de uma tragédia nacional, o meu presidente da República, venha fazer gesto de "positivo" em todas aparições, tal qual um verdadeiro "mentecapto". Tenho absoluta certeza de que ele não é "um". Deus queira que eu esteja certo...
Ossami Sakamori
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