Segundo estimativa do IBGE, cerca de 1,3 milhões de empresas estavam paralisadas ou tinham fechado as portas em definitivo na primeira quinzena de junho. Desse universo, segundo IBGE, 522 mil empresas, cerca de 39,4% atribuíram o movimento à pandemia "coronavírus". O levantamento é da pesquisa Pulso Empresa, a primeira, que vai medir a cada 15 dias, o impacto da pandemia no setor empresarial. O instrumento, Pulso Empresa, servirá para aferir a evolução da economia do País.
A pesquisa vai medir o desempenho do setor empresarial num universo de 4 milhões de empresas, estimada antes da pandemia "coronavírus". O IBGE estima que dos 1,3 milhão de negócios interrompidos, 610 mil o fizeram temporariamente e 716 mil fecharam em definitivo, estes, porém, não têm condições ou planos de voltarem após passar a fase da pandemia "coronavírus". Desta forma, o País vai retomar à atividade normal, pós pandemia, com retração de 18% a menos de empresas de pequeno porte.
Do total de 610 mil empresas que interromperam as atividades, 99% eram empresas de pequeno porte, com menos de 49 empregados. Curiosamente, são estas empresas que adotaram o caminho das demissões, apenas 34,4% seguiram o caminho das demissões. Na prática, esses pequenos empresários que resistem às demissões, mas acabam por cortar parcela maior da folha ou mesmo fechar as portas. O efeito da pandemia "coronavírus" é perverso, como em todos campos da atividade humana, os pequenos são os que sofrem o impacto da pandemia "coronavírus".
1,3 milhão de empresas fecham as portas!
Ossami Sakamori
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