terça-feira, 28 de julho de 2020

Brasil está a precisar de um plano "Ação pró Brasil".



Infelizmente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não tem conseguido implementar medidas econômicas eficazes para tirar o Brasil do "atoleiro" que se meteu desde 2015.  De lá para cá, o País teve uma a queda do PIB e uma sequência de desempenho que nem sequer acompanhou o crescimento populacional.   Para piorar a situação, o País e o mundo foi pego de surpresa com a pandemia "coronavírus", que deixou a economia global em "frangalhos".  Paulo Guedes já abandonou a "teoria liberal", enfaticamente defendida à época da campanha presidencial de 2018 e enveredou por caminho "perigoso" da política econômica voltada ao assistencialismo, tão criticada por ele próprio em 2018. 

No ano de 2019, a gestão do ministro Paulo Guedes foi marcada pela aprovação da reforma da previdência.  Com muito custo, sem uma base de apoio político sólido, aprovou-se a reforma da previdência que trará ao País uma economia de R$ 1,2 trilhão ao longo dos 10 anos.  Sem as demais reformas prometidas: o pacto federativo, a reforma tributária e desoneração da folha de pagamento, o Brasil não tomou o rumo do crescimento econômico.   Para piorar a situação, no mês de março deste ano, veio a pandemia da "coronavírus" e o ministro Paulo Guedes teve que editar medidas para socorrer as empresas e lançar um programa de "Auxílio emergencial" para os trabalhadores informais.  O custo destas medidas, segundo o Ministério da Economia é de R$ 800 bilhões e segundo minha conta será de R$ 1 trilhão.

Os Estados Unidos, neste mesmo período, já flexibilizou US$ 2 trilhões até a data de hoje e o presidente Trump anunciou ontem mais uma ajuda de US$ 1 trilhão.  É uma bagatela de dinheiro que corresponde, no total equivalente a "grosso modo", cerca de R$ 15,6 trilhões de reais, na cotação do dólar no dia de ontem.  Comparativamente, a população brasileira que é cerca de 210 milhões e a americana ao redor de 350 milhões de habitantes, as medidas emergencial deles nem se compara ao nosso.  O maior problema da destinação da verba para pandemia no Brasil é que ela gera o "déficit primário" ou o "rombo fiscal".  No Brasil, as despesas citadas estão sendo pagas com comprometimento na dívida do Tesouro Nacional.  

O presidente da República tem queixado das vagas de trabalhos que estão fechando, apesar do esforço para minorar o problema.  O presidente da República tem toda razão.   O ministro Paulo Guedes, não conseguiu apresentar ao presidente da República, um "Plano de saída" para as empresas se recomporem, após a pandemia "coronavírus".  A única novidade é a criação do programa de assistência aos trabalhadores informais denominado de "Renda Brasil", que será paga com a "nova CPMF", segundo o esboço de ideia da reforma tributária, que onera mais uma vez o contribuinte.

Este que escreve, apresentou aos ministros militares lotados no Palácio do Planalto, um plano denominado "Ação pró Brasil", um conjunto de investimentos em obras emergenciais, que criariam novos empregos e ao mesmo tempo trariam o tão desejado desenvolvimento ao Pais.  No plano "Ação pró Brasil", o País de amanhã, viraria um verdadeiro "canteiro de obras" com milhares de empregos formais.  Enfim, o Brasil voltaria ter a cara de um país pujante, como que já experimentou em décadas passadas.   

Brasil está a precisar de um plano "Ação pró Brasil".

Ossami Sakamori 

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