O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem anunciando, sistematicamente, a criação do programa "Renda Brasil" que deverá unificar os vários programas assistenciais do governo federal, incluindo o Bolsa Família e "Auxílio emergencial" da pandemia "coronavírus". O programa é o mesmo idealizado pelo ex-senado Eduardo Suplicy, PT/SP, que nem mesmo o Lula e Dilma tiveram a ousadia de aprová-lo, tamanho é o comprometimento do Orçamento da União. O programa Renda Mínima deverá ser implementado na sequência ao fim do programa "Auxílio emergencial".
O número de beneficiados deve ascender aos atuais 69 milhões de beneficiados do Auxílio emergencial, englobando no número os beneficiários do Bolsa Família. Como disse o presidente da República, Jair Bolsonaro, com bastante orgulho e ênfase, "o programa Renda Brasil será maior programa de renda mínima do mundo". Nem mesmo a maior economia do mundo, os Estados Unidos, tiveram a "ousadia" de criar um programa de tamanha envergadura. A conta ficará para gerações futuras.
O problema reside no "financiamento" do programa dessa magnitude. O custo do programa Renda Brasil será de, no mínimo, R$ 250 bilhões anuais. Para o efeito de comparação, o atual programa Bolsa Família custa ao Tesouro Nacional, ao redor de R$ 40 bilhões anuais. A pergunta que se faz é "quem vai pagar a conta". O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer ressuscitar a famigerada CPMF, desta vez, embutido como "imposto definitivo" sobre os meios de pagamentos ou sobre os boletos bancários para financiar o Renda Brasil. A recriação da CPMF, sob outra sigla, virá no bojo da "reforma tributária" que será votado pelo Congresso Nacional nos próximos 90 dias.
Fazer o que? A conta do Renda Brasil é sua !
Ossami Sakamori
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