Ontem, dia 22, Banco Central do Brasil, Tesouro Nacional e Previdência Social anunciaram uma nova previsão do "déficit primário" no Orçamento Fiscal de 2020. A nova situação do "rombo fiscal" é de R$ 800 bilhões, aproximando celeremente à minha previsão anunciada anteriormente em R$ 1 trilhão. Da maneira como o governo vem gastando, sem nenhum freio, sempre colocando a culpa na pandemia "coronavírus", a minha nova previsão para o "rombo fiscal" de 2020 é de R$ 1,2 trilhão. Será o maior "rombo fiscal" da história brasileira, dentro do Plano Real. Tudo culpa da "coronavírus".
Ainda assim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, é considerado o "mago da economia". Por certo é porque faz muita "mágica" para tentar mostrar ao presidente da República que a economia está "bombando", apesar da pandemia "coronavírus". O ministro Paulo Guedes, para agradar ao presidente da República, tem intensão de criar um novo programa assistencial, o "Renda Brasil", que nem mesmo o Lula e Dilma tiveram ousadia de implementar. Somente o programa "Renda Brasil" deve ajudar no "rombo fiscal" em cerca de R$ 250 bilhões ao ano ou R$ 2,5 trilhões em 10 anos, equivalente ao dobro da economia que foi feita na "Reforma da Previdência".
O "déficit primário" é valor que falta para pagar as despesas do governo. Em tempos normais, o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" provocam a famigerada inflação. O Brasil viveu situação de hiperinflação, várias vezes, antes do Plano Real. A inflação só não volta por falta de demanda. No passado, para que os futuros governantes não ousasse pagar as contas com o endividamento público, em 2020, o governo FHC aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal, que obrigaria o governo federal a "gastar somente o que se arrecada". Posteriormente o governo Temer editou a Lei do "teto dos gastos" que limita o gasto ao nível de despesas do ano de 2016. Nenhuma dessas leis é observado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Paulo Guedes, com a desculpa da pandemia "coronavírus", extrapola qualquer tipo de "racionalidade" e ainda pior, pretende criar um programa assistencial bilionário denominado de "Renda Brasil". Fazer uma "boa figura" com o dinheiro do contribuinte é fácil para qualquer gestor público. Os contribuintes que esperem a "conta" que virá na reforma tributária, especialmente com a "reedição" de uma "nova CPMF". Não tem almoço grátis! O contribuinte, como sempre, paga a conta da "irresponsabilidade fiscal" do ministro da Economia.
Paulo Guedes é um ser irracional !
Ossami Sakamori
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