quinta-feira, 2 de julho de 2020

Economia. O pior está por vir em 2021.


Administrar as finanças da administração pública federal como faz a equipe econômica, está como o diabo quer.  Tudo que acontece é culpa da pandemia "coronavírus".  A situação atual está muito pior do que os últimos anos da administração Dilma.  O ministro da Economia, Paulo Guedes, rasgou o diploma que recebeu no curso que fez na Chicago University.   A equipe econômica encontrou o terreno fértil para impor uma política econômica "neoliberal", cheio de improvisos e na direção incorreta.   Minha primeira previsão do "déficit primário" ou o "rombo fiscal" para o ano de 2020 é de R$ 1 trilhão.  E o pior está por vir em 2021.

A presidente Dilma sofreu "impeachment" pela "contabilidade criativa" de cerca de R$ 50 bilhões, que no ano seguinte teve que corrigir com a aprovação de uma lei própria.  Pois, agora, estamos a falar de R$ 1 trilhão de "rombo fiscal".  O "déficit primário" ou o "rombo fiscal" no Orçamento Fiscal de 2020, decorre de três incidentes:  1. O "déficit primário" que já constava na LDO, de R$ 124 bilhões; 2. As despesas não previstas no Orçamento Fiscal de 2020, decorrentes de "Auxílio emergencial" e de diversos "subsídios camuflados a grandes e médias empresas; 3. O rombo fiscal decorrente da "menor arrecadação" de impostos em relação aos previstos no Orçamento Fiscal de 2020.  

O impacto do "rombo fiscal" de R$ 1 trilhão na economia como todo, correspondente a cerca de 15% do PIB.  Nos "gastos extras" não está previsto gastos em investimentos que poderiam gerar recuperação da economia.  Pelo contrário, como não não está havendo cortes em "despesas correntes do governo", é previsível que o "déficit primário" do ano que vem, 2021, deverá repetir o mesmo deste ano.  Dois "rombo fiscal" de 15% do PIB é fatal para qualquer país do mundo.  Isto está a acontecer no País que já estava amargando a crise econômica desde 2015, a pior dos últimos 100 anos.  Até um leigo pode avaliar o que será do Brasil em 2021.  Estamos muito mais próximo do Burundi do que da Alemanha, com certeza.

O ano de 2020 está difícil.  Imagina o ano de 2021, se o PR der continuidade à atual política econômica "falso liberal" do Paulo Guedes.  Sim, a continuidade da atual política econômica nos levará ao "hecatombe" na área econômica e "catástrofe" na área social.   Haja "renda Brasil", sustentado pelos contribuintes, para manter a popularidade do presidente da República!   Abra o olho, presidente !

O ano de 2021 está marcada para ser igual ou pior do que o ano de 2020, a continuar a atual política econômica ao moldes do ministro da Economia, Paulo Guedes.  

Ossami Sakamori 

Um comentário:

Mônica disse...

Que Deus não te ouça dessa vez!