A principal bandeira do Paulo Guedes, ministro da Economia, a privatização das estatais, está com atraso de no mínimo 2 anos. Os entraves burocráticos e as forças políticas contrárias às privatizações impedem que o processo ocorra com celeridade. O espírito de "corpo" para manutenção das estruturas de "nomeações" nas diretorias das estatais tem sido o maior óbice para que as privatizações ocorram como quer o ministro da Economia. A principal bandeira do Paulo Guedes que é a economia liberal ao estilo implementada pela Universidade de Chicago está longe de acontecer no curto prazo.
Segundo fontes, o governo trabalha com a possibilidade de privatizar 16 estatais até 2022, incluindo Correios, Eletrobras e Telebras. Algumas destas privatizações necessitam de aprovação do Congresso Nacional. Abaixo o cronograma básica elaborado pelo Ministério da Economia.
Segundo as fontes, o ministro Paulo Guedes está interessado em agilizar a venda dos Correios e a Eletrobras, consideradas as principais de cada setor.
Tentar vender as estatais no meio da brutal recessão mundial é uma irresponsabilidade. O valor das empresas no mercado financeiro ou nas principais bolsas mundiais estão sobejamente achatado em função da "depressão mundial" devido a pandemia "coronavírus". Além de tudo, no meio de discussão sobre a reforma tributária, os investidores institucionais não colocariam as suas disponibilidades no meio da possibilidade de um aumento da carga tributária no País.
De qualquer forma, as privatizações são as luzes no final do túnel, no momento de "depressão" econômica que abate o País, desde 2015. Não será o "charme" do ministro Paulo Guedes é que vai mudar a liberalização da economia no País. Tem muito chão a percorrer, ainda!
Ossami Sakamori
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