Acende sinal amarelo nas exportações de commodities brasileiros. A China, maior importador de produtos primários brasileiros, vem reforçando o controle sobre os alimentos importados para tentar evitar uma segunda onda de contágio da "coronavírus". O tempo de inspeção dos containers que antes levava entre 3 e 5 dias, passou a ser de 10 dias e a tendência é de aumentar. Creio, ser importante levar em conta a nova realidade pelos produtores e exportadores brasileiros.
No primeiro trimestre deste ano, as exportações brasileiras de commodities vinha apresentando normalidade, conforme o gráfico acima. O problema está vindo à esteira da "coronavírus". Para os importadores, tudo é motivo, incluindo as "barreiras sanitárias" para tentar barganhar o preço dos produtos brasileiros. Para piorar a situação, o governo do presidente da República Jair Bolsonaro, pelo menos a "ala ideológica", colocam problemas adicionais, a "barreiras políticas" no comércio entre dois países.
Levando em conta a "contração" da economia global e em especial da China, poderá, no médio prazo, levar os produtores brasileiros a uma situação de "excesso de oferta". Na semana que passou, os chineses começaram a guerra contra proteína animal do Brasil, com suspensão de importação de carnes bovinas de dois frigoríficos brasileiros. A guerra comercial deve estender aos grãos brasileiros, no curto prazo. Adicionado a isto, os commodities brasileiros venham enfrentar dificuldades nas exportações, devido a recessão global provocada pela "coronavírus". Os produtores brasileiros estão "rindo à toa", neste momento, sobretudo com a "desvalorização" do real frente ao dólar americano, mas creio ser prudente conter a euforia.
Tem um sinal amarelo nas exportações brasileiras.
Ossami Sakamori
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