de que é possível governar o país com Minoria no Congresso.
Ontem, escrevi sobre Novo Mensalão, em marcha. Repercussão sobre a matéria foi positiva, sobretudo através de mensagens postas no meu perfil da rede social Twitter.
Refleti sobre isso. Nem ia voltar ao assunto, que só de escrever me faz muito mal. Mas, me senti na obrigação de dar resposta adequada aos meus leitores.
Busquei, então, exemplo na mais antiga democracia do mundo. Aquela que já dura há mais de 200 anos, com mesma Constituição e mesmo sistema de governo. Obedecendo a alternância de poder, como manda a Constituição daquele país.
Como é de conhecimento dos leitores, o Câmara dos Representantes, equivalente a Câmara dos Deputados nossa, é dominado pelo partido da oposição ao Obama. E ele Obama tem escassa maioria no Senado. Nem por isso, Obama usa mensalão para aprovar leis que são vitais para sua sobrevivência politica.
Obama utiliza-se das regras democráticas. Quando não consegue as alterações de leis, vitais à sua plataforma política, faz pressão popular. Vai à mídia, brada, fala, argumenta, usa internet, vai às universidades explicar aos estudantes, coloca sua mulher Michelle a ajudá-lo.
E assim consegue aprovar o grosso do que ele precisa para implementar programa de governo dele Obama.
O último episódio conhecido foi a aprovação do novo limite de endividamento dos EEUU. Foi em agosto de 2011. Os economistas de plantão, os que retuitam os interesses escusos, diziam que o mundo ia acabar day after. E eu na rede Twitter, à época, acalmava os meus amigos dizendo que não ia acabar o mundo e muito menos os EEUU. Enfim, o day after foi final feliz. Com algumas concessões, Obama conseguiu aprovar a lei que estabelecia o novo limite de endividamento público federal. E o mundo acordou happy day.
Do Obama podemos tirar a lição de que é possível aprovar as leis, com ou sem base de sustentação. Sobretudo, aprovar leis sem a utilização do mensalão e nem de loteamento de cargos públicos. Basta que faça Política com "p" maísculo, indo explicar o projeto diretamento ao povo, se preciso. Garanto a todos, que os nossos parlamentares não vão resistir à pressão vindo das ruas.
E nós próprios, o povo, o contribuinte, o cidadão comum, podemos ganhar a batalha contra bandalheira que reina o país com o VERBO, em confronto com a VERBA que a Dilma e companhia se utilizam para convencer os parlamentares e formadores de opinião.
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi professor da UFPR, povo, contribuinte e cidadão comum.
Atende pela rede Twiiter : @Sakamori10
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