Não haverá intervenção militar e nem tão pouco um telefonema do Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao eleito Lula da Silva. O anúncio da vitória do Lula já foi confirmado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral e não há previsão protocolar que o atual mandatário deva anunciar a vitória do candidato da oposição. E, nem há previsão legal, a transmissão de posse, pessoalmente, ao novo ocupante do Palácio do Planalto. A nomeação da equipe de transição segue os ritos previstos na portaria, não tendo nenhuma importância política ou protocolar.
Hoje, provavelmente, o Presidente Jair Bolsonaro faça um pronunciamento ou apenas fará um comunicado voltado aos apoiadores do movimento que deu a ele 49,1% dos votos no segundo turno de eleições, correspondente a exatos 68.206.354 de brasileiros que votaram a seu favor. O número de eleitores do Presidente Bolsonaro é maior do que a população de maioria dos países do planeta.
Apesar de derrotado nas urnas com uma mínima margem de votos, o Presidente Bolsonaro é dono de um ativo político importante. O seu partido, o PL, conquistou a maior bancada da Câmara dos Deputados, 99 parlamentares. Jair Bolsonaro, apesar de derrotado, lidera uma bancada de 187 deputados, incluído os deputados eleitos pela coligação que deu suporte à sua candidatura, os partidos PL, PP e Republicanos, no universo de 513 parlamentares.
Assim sendo, o Presidente Bolsonaro, vai deixar a Presidência da República exatamente à meia noite do dia 31 de dezembro deste ano. A diplomação dos eleitos será feito pelo TSE, numa cerimônia privada, durante o mês de dezembro. A transmissão de faixa presidencial é apenas protocolar, que poderá ser feito pelo seu Vice Presidente, Hamilton Mourão, numa eventual ausência do titular.
Conforme o Presidente Bolsonaro já afirmara antes: "Quem ganha, leva!"
Ossami Sakamori
Um comentário:
MAS NÃO FOI BEM ASSIM
https://twitter.com/AlexanderBrasil/status/1587146589042245634
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