A ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, deixou o poder na gestão anterior do Lula, contrariada que foi com a construção de duas gigantescas usinas hidroelétricas no coração da Amazônia, a Usina Belo Monte no Pará e a Usina Santo Antônio em Rondônia. Nada como um dia atrás do outro, o mesmo presidente Lula, outrora desenvolvimentista, propôs no COP 27, desmatamento "zero" na Floresta Amazônica, acompanhado da outrora adversária de projetos com grande impactos ambientais. O que interessa para ambos são os "holofotes" da grande imprensa e de profissionais da imprensa, mal informados.
Em comum, ambos carregam o mesmo impacto de idades nos seus rostos, natural nos seres humanos, mas de comum, também, a mudança radical dos seus pontos de vistas, de acordo com a conveniência temporal de cada um, após 20 anos do primeiro mandato. O Brasil do Lula e da Marina, precisa urgentemente de recursos externos, não só para meio ambiente, mas também, para desenvolvimento do restante do País. Infelizmente, ontem, quarta-feira, dia 16, o Lula fez um discurso alongado para a plateia, em sua maioria composta de apoiadores, sem a presença dos principais líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos e o Presidente da China, que estavam participando da reunião do G-20 na Indonésia. Lula da Silva, fez discurso para os próprios brasileiros, no Egito, para massagear o seu próprio ego.
No entanto, como brasileiro que torce pelo desenvolvimento do País, espero que o discurso do Presidente Lula sirva de incentivo para investimentos estrangeiros no Brasil, em setores carentes de capital privado, como a de tecnologia de informação e produção de semicondutores, essenciais para modernização e sustentabilidade da indústria no Brasil. O mercado financeiro nacional e internacional, bem como empresas de projeção internacional, esperam do governo Lula, que cumpra a "Responsabilidade Fiscal", como condição mínima para trazer investimentos estrangeiros de longo prazo.
Espero que a marca do cansaço da vida do Presidente da República não reflita no País e desejo que o Brasil se torne pujante, com o desenvolvimento sustentável, com surgimento de novas lideranças políticas e empresariais, nos próximos 4 anos ou o Brasil ficará marcado para o fracasso nas próximas décadas. Hoje, mesmo, "há fuga de talentos do Brasil, rumo aos países desenvolvidos", terrenos férteis para o desenvolvimento pessoal de cada um dos que emigram e que deixam o Brasil. Os "bagaços" como eu, Marina Silva e Lula, vão ficando no País com certo grau de crescimento, mas ineficiente e insuficiente para dar dinamismo ao País! Há muito que refletir sobre o futuro do Brasil, política e economicamente, para que um dia, as gerações que virão possam dizer, "de peito cheio", que somos brasileiros, com muito orgulho! Infelizmente, este que escreve, com mais de 50 anos de formados pela Escola de Engenharia da UFPR, o desenvolvimento do Brasil, ainda, está por vir !
Ossami Sakamori
PS: Sinal dos tempos: Um membro da Comissão de Transição do governo Lula declarou que deveria tirar a "Bolsa" fora do teto dos gastos públicos. Isto é como querer revogar a Lei da gravidade!
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