terça-feira, 15 de novembro de 2022

Lula e a farra com o dinheiro público

 


Há um grande equívoco no otimismo do Presidente da República recém eleito, Lula da Silva, com relação à adesão automática do mercado financeiro internacional em relação ao Brasil, com simples mudança do comando do governo para o Partido dos Trabalhadores.   Não, não haverá fluxo de investimentos estrangeiros expressivo para o País com a mudança do Governo para o Partido dos Trabalhadores, PT, até que comprove a que veio o novo governo da esquerda.   Vejo visão equivocada nas entrevistas do comando da campanha que elegeu o Lula da Silva, PT/SP, sobre o possível fluxo de capital estrangeiro no Brasil.  

          O motivo que me faz crer a visão não tão otimista do mercado financeiro internacional com relação ao Brasil, tem dois viés.  O primeiro é a própria "estagflação" que se encontra as maiores economia do mundo, começando pelos Estados Unidos, países da Zona de Euro e Reino Unido, onde estão as sedes de grandes conglomerados industriais do mundo, também, sede de maioria das empresas já com filiais no Brasil.  O segundo viés, negativo, é o baixo crescimento da China, comparado ao dos anos de ouros da década passada.  Além disso a China, maior comprador de commodities do País está, no momento, envolto em programa "Covid 0" que faz baixo crescimento e, ainda, nem bem saiu da crise hipotecária originada pelo conglomerado Evergrande.   

          Como já comentei em matérias anteriores, o mercado financeiro está de olho no novo governo, como vai se comportar com as "contas públicas".   No primeiro momento, estamos assistindo grande discussão sobre a aprovação da PEC da Transição, um conjunto de "gastos públicos" além do teto dos gastos públicos, a Emenda 95.  Isto acontece, ainda no governo do Presidente Bolsonaro que nem terminou.  O mando do atual Presidente da República termina à meia noite do dia 31 de dezembro, daqui a 45 dias.

         O Partido dos Trabalhadores e o Presidente eleito, Lula da Silva, se comportam como "novos ricos", esbanjando os recursos da sobra da campanha (dinheiro público), fazendo "turismo" no Egito sob pretexto de COP27, onde o Brasil já está representado oficialmente pelo ministro do meio ambiente Joaquim Leite.   Pelos exemplos vistos, as contas públicas não deverão merecer atenção no governo Lula.   E... lembrar que o ex-Presidente Collor teve seu mandato de Presidente da República, cassado pela compra de uma Elba, com a sobra do dinheiro da campanha.  

          Ossami Sakamori

             

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