domingo, 6 de novembro de 2022

Não haverá intervenção militar !

 

De início, nesta matéria, quero dizer para vocês não confundirem a política e a economia no nosso País.  Não vamos confundir bunda com abunda, em linguagem chula, para melhor retratar o que vou dizer na sequência.  Falarei sobre o que penso sobre o futuro da economia do Brasil nos próximos 4 anos.  

        Os leitores deste blog, sabem que fui crítico do Presidente da República eleito no último pleito do dia 30 de outubro.  Escrevo críticas ácidas desde 2012, quando o PT estava no auge da popularidade, até a queda da Dilma Rousseff, PT/MG, motivado pelo impeachment em 2015.   Apoiei e apoio o atual Presidente da República, dentro e fora do Palácio do Planalto.  No entanto, nós que somos reles cidadãos, teremos que deixar a política do lado e partir para fazer o País continuar ao rumo do desenvolvimento econômico sustentável, seja quem for a coloração partidária do Presidente da República.   Isto não significa que deixei de acreditar na economia liberal da Chicago University, na pessoa do professor Milton Friedmann, prêmio Nobel da Economia.  Porém, tem um ditado que diz: "Uma andorinha só, não faz verão".  

       Feito a ressalva, quero, sob ponto de vista da macroeconomia, tranquilizar ao setor produtivo do País, de que espero um governo "ortodoxo" na economia, como foi os dois mandatos do Presidente da República eleito.  O que afirmo, aqui, está respaldado com o governo de transição ser chefiado pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e do provável Ministro da Fazenda Henrique Meirelles.  O ex-presidente do Banco Central do governo do Presidente eleito durante dois mandatos consecutivos, Ministro da Fazenda do ex-presidente Michel Temer e Secretário de Fazenda do governo de São Paulo, Henrique Meirelles faz a diferença.  Ainda, segundo a grande imprensa, foram convidados Pérsio Arida e André Lara Resende, os pais do Plano Real, para compor a equipe.  Se estes últimos dois nomes vão aceitar participar do governo do PT, são outros quinhentos.  No entanto, é uma sinalização para acalmar o mercado financeiro e grandes corporações estabelecidos no País, sem esquecer do setor de agronegócios que representa 26,5% do PIB brasileiro.

           Para respaldar a minha visão sobre o futuro do novo governo, o que vai governar o País nos próximos 4 anos, é a valorização do real, a moeda brasileira, diante do dólar americano, na semana que passou.   Após veredicto das eleições, há fluxo positivo de capital estrangeiro no País, encostando a cotação do dólar próximo de R$ 5.  Na minha visão, o real poderá valorizar até aos níveis de R$ 4,80.   A tendência do mercado de ações, também, é de alta, pelo menos nos próximos dias.

           O que escrevi acima é um diagnóstico preliminar sobre a macroeconomia para os próximos 4 anos.  Vamos deixar claro que o mercado financeiro é fortemente influenciado pelos fatores externos, tais como o conflito entre Ucrânia x Rússia e medidas econômicas a serem tomadas pelos Estados Unidos e China, as duas potências mundiais que abocanham cerca de 40% do PIB do mundo.   

           Não haverá Intervenção militar !

           Ossami Sakamori

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