A Suprema Corte de Apelações decidiu nessa segunda-feira, dia 21, que a medida que colocou ex-presidente da República, deve voltar à prisão para cumprir sua sentença por desacato à Justiça. Em junho de 2021, o ex-presidente da República foi condenado a 15 meses de prisão após ignorar a determinação judicial para testemunhar em um inquérito que investiga corrupção generalizada durante seus 9 anos no poder. Sua gestão terminou em 2018, quando o candidato de oposição venceu a eleição liderando a chapa de oposição com forte discurso de anticorrupção.
Não, não estamos falando do Lula da Silva, PT/SP. A notícia vem da África do Sul, o país do Nelson Mandela, ex-colônia britânica e parceiro comercial do Brasil na comunidade econômica BRICS. Mas, os casos são semelhantes entre o ex-presidente sul-africano e ex-presidente brasileiro. Ambos foram condenados pelas Cortes Supremas de cada país. No caso do ex-presidente brasileiro, o STF resolveu anular a decisão antes confirmado por ela própria, alegando a mudança de jurisdição do réu, no caso o Lula da Silva, para Distrito Federal, numa manobra jurídica vergonhosa.
Resolvi colocar o assunto em pauta, porque os casos são semelhantes, o que teria acontecido no Brasil e na África do Sul. São dois presidentes da república, condenados pela corrupção generalizada e estão tentando voltar ao poder, em circunstâncias semelhantes, pelos caminhos da justiça, nem sempre tão cegas. Aqui no Brasil é um pouco diverso, os membros da Suprema Corte, que foram nomeados pelo então presidente da República, resolveram dar uma mãozinha para até então condenado voltar à Presidência da República de todos brasileiros.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário