A grande imprensa noticia a participação do PSD no governo Lula, PT/SP. Ao que tudo indica, o PSD deve ocupar o Ministério da Agricultura. O setor é muito importante para a formação do PIB, respondendo por 26,5% de tudo que o País produz. O setor agropecuário é bastante sensível na medida que foi um suporte importante no governo do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ.
Politicamente, o PSD terá em 2023, a segunda maior bancada no Senado federal, com 11 senadores. Já, na Câmara dos Deputados, o PSD terá a sexta maior bancada com 42 deputados. O apoio do PSD tornou-se importante na aprovação dos projetos do governo Lula, já que a coligação não tem maioria em ambas casas.
O Kassab, a quem eu conheci na condição do ministro das Comunicações, no governo Temer, MDB/SP. Kassab é um grande articulador do PSD e preside a sigla desde a sua fundação em 2011, quando foi prefeito da cidade de São Paulo. Kassab foi filiado ao PFL e foi deputado federal entre 1999 e 2005. Em 2008, venceu a Marta Suplicy, ao cargo de prefeito da cidade de São Paulo, onde permaneceu até 2013.
Em 2015, Kassab foi ministro das Cidades do governo Dilma e pediu demissão dias antes da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, PT/MG. No governo Michel Temer, MDB/SP, ocupou o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e permaneceu no cargo até o fim do mandato. Ocupou, também, chefe de Casa Civil de São Paulo na gestão do governo João Dória, PSDB/SP.
Pelo histórico político do Gilberto Kassab, na minha modesta opinião, ele deve ocupar, pessoalmente, a pasta de Agricultura, com mão de ferro, como é de sua característica pessoal. Dentro da conjuntura, onde sagraram-se vencedores os partidos da esquerda, a indicação do Kassab, como coordenador do setor de agricultura no governo de Transição, certamente, ganha o setor agropecuário e ganha o País.
Kassab, PSD/SP está indicado para setor agropecuário, no governo de Transição.
Ossami Sakamori
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