quarta-feira, 23 de novembro de 2022

O Centrão continuará mandando!

 

O Presidente da República, eleito, Lula da Silva, PT/SP, não vai ter vida fácil para aprovação dos projetos de interesse do seu governo no Congresso Nacional.   A coligação que o elegeu como ocupante do Palácio do Planalto, à partir de 1º de janeiro do próximo ano, não fez maioria na Câmara dos Deputados e Senado Federal.  Em ambas casas, os partidos de sustentação do atual Presidente Jair Bolsonaro, fez maioria folgada, reunindo o PL, União, PP, PSD, Republicanos, PSC, Patriota e PTB, que contará com 299 parlamentares, dentre, 513 deputados, na Câmara dos Deputados à partir do dia 1º de fevereiro do próximo ano.  Para aprovação de  uma Emenda Constitucional são necessários 308 votos dentre 513 deputados.

         A consequência, do resultado das eleições, é que o bloco partidário que comporá o futuro Câmara dos Deputados, comandará a principal Comissão da Câmara que é a de Comissão de Justiça, onde se dá prioridade à pauta de tramitação e votação dos temas de relevância para governança do novo Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP.


         O fato de Presidente da República, recém eleito, Lula da Silva, não ter maioria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, cujos parlamentares tomarão posse no dia 1º de fevereiro do próximo ano, dificulta a condução da Administração Pública federal, que é um fator positivo para o Brasil, que terá o contrapeso nas decisões políticas e administrativas, mas é um obstáculo para o Lula da Silva.   O cerne da questão será as reformas estruturantes que o País necessita, com a reforma tributária, com certeza, não terá tramitação fácil como espera o PT e seus aliados.

         De todo forma, o Centrão será uma pedra no caminho do Lula e Silva, Presidente da República, recém eleito.

           Ossami Sakamori


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