sábado, 5 de novembro de 2022

PEC de transição de R$ 200 bilhões do PT


 A conta do resultado das eleições está chegando.  A equipe de transição comandada pelo Vice-Presidente eleito, Geraldo Alckmin, prevê "PEC de Transição" ou um conjunto de medidas econômicas para atender as necessidades imediatas do novo Governo, o do PT, entre R$ 150 bilhões a R$ 200 bilhões.  O Alckmin, assim vou tratá-lo doravante, deverá ser o Presidente Executivo uma espécie de Casa Civil, com poderes do Presidente da República.   Esta última parte é apenas minha ilação sobre o que deverá acontecer no dia a dia do Palácio do Planalto à partir do dia 1º de janeiro do próximo ano.

         A primeira observação é de que o Ministério da Economia perderá o protagonismo das políticas econômicas e sociais, passando as decisões sobre matéria econômica passar pelo Vice-Presidente da República, o braço executivo da área econômica do governo do PT.   Segundo a grande imprensa, o atual Ministério da Economia vai virar um simples Ministério da Fazenda, o "caixa", o pagador de contas do Governo federal e administrador do Tesouro Nacional.   A grande imprensa cogita que este Ministério da Fazenda deverá ser o Henrique Meirelles, ex-Presidente do Banco Central durante o período do governo PT entre 2003/2010 e deverá estar sob comando do Alckmin. 

            Voltando ao assunto do PEC de Transição, a verba se refere à manutenção do Auxílio Brasil, que deverá voltar chamar Bolsa Família, para R$ 600, acrescentado ao valor R$ 250 adicionais para cada filho menor de 6 anos e aumento real de salário mínimo que deverá ficar em torno de R$ 1.300, ao contrário do prometido R$ 1.400 do atual Governo.  Nós sabemos que atrás de medidas propostas pelo PT durante a campanha eleitoral, virão embutidos os "jabotis", que são os penduricalhos para atender aos mais de 30 futuros ministros, feitos como se fosse divisão de bolo entre os partidos da coligação, que deu vitória ao projeto do PT.

           O PT criticou duramente o loteamento dos cargos pelo "Centrão" que apoia o ainda Presidente da República Jair Bolsonaro, mas passado eleições, como não poderia se esperar outra coisa da coligação que apoia o PT faz exatamente o mesmo : Nada muda no quartel d'Abrantes!  E, o povo?  A essa altura, depois de alcançar o pódio, como vitoriosos de uma maratona, o País e o povo que se lasquem!  E o povo nordestino, como dantes, vai continuar ovacionando o novo Presidente da República, notório ladrão dos cofres públicos.  

PS:  O PEC proposto pelo PT, não é de Transposição.  É PEC de Transição.  O definitivo vem após a posse.  

            Ossami Sakamori

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