As notícias no front externo não estão nada boas. O preço do petróleo, do tipo Brent, caiu para abaixo de US$ 90 cada barril, o que reflete o desânimo do mercado financeiro global. Pelo que apresenta a economia mundial, nos últimos dias, de oriente a ocidente, o hemisfério norte terá um dos piores invernos das últimas décadas, literalmente, e em números macroeconômicos. Para completar a notícia ruim, o governo chinês quer levar, a ferro e ao fogo, o seu programa de "Covid 0", impondo lockdown nas províncias com vítimas fatais.
Para completar o quadro em estagnação e inflação da economia ocidental, sobretudo dos Estados Unidos que não conseguem conter a inflação e a estagnação ao mesmo tempo. A inflação anda nos níveis de 8% ao ano, o que para eles é um número preocupante. Para conter a inflação, o FED, Banco Central americano, anda pagando juros da dívida pública de 10 anos a uma taxa de 3,75% ou mais, o que é uma enormidade para eles. Antes da crise inflacionária, o FED estava pagando juros entre 0,25% a 0,50%. Como a moeda americana, o US$ (dólar), é moeda de trocas comerciais e de contas correntes, a inflação americana se espalha rapidamente ao redor do mundo. Quero, apenas, lembrar que o atual Presidente, Joe Biden, é do Partido Democrata, da esquerda, nos Estados Unidos.
Voltando à economia da China, maior comprador de commodities do Brasil, devido à política de "Covid 0", deverá apresentar crescimento não mais que 4%, aproximando-se mais para 3%, no próximo ano. O mercado financeiro já está "precificando" a China com o crescimento econômico baixo, em relação aos anos ouro da China, que crescia, anualmente, algo como acima de 8% ao ano. Segundo analistas abalizadas, a queda do petróleo, neste início de semana é reflexo de tudo isto, relatado, acima.
Para completar o quadro, a economia do Brasil nos próximos 4 anos, de 2023 a 2026, é uma verdadeira incógnita. O Brasil do próximo mandato presidencial, será governo de esquerda, tal qual nos Estados Unidos, dos Democratas, com pouca ou nenhuma responsabilidade fiscal. Vamos torcer para que nós brasileiros não tenhamos que usar o termo: "Eu sou você, amanhã!".
Ossami Sakamori
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