sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Você decide sobre o futuro do Brasil !

 


No meio de intolerância religiosa entre os postulantes ao cargo de Presidência da República,  de parte a parte, o assunto que interessa à população fica fora do foco de candidatos.   Não quero assustar os leitores deste blog, mas as notícias vindas de fora, dos Estados Unidos, da China, União Europeia e Reino Unido, são de que o próximo ano, a pouco mais de dois meses, não será nada boa.   O mercado financeiro global, já demonstra cansaço, através de seus índices com queda generalizada no mercado futuro de ações e commodities.

     No front interno, pode-se prever um crescimento moderado, em confronto com o crescimento de 2021 e com previsão de crescimento deste ano, apesar de produção agrícola para safra 2022/2023 prever 310 milhões de toneladas de grãos.   Já disse anteriormente que o Brasil não é "oásis" do mundo.  A economia global é como "vasos comunicantes", onde o crescimento econômico de uma parte do mundo, se comunica com o restante do mundo.   O mundo global acostumou-se a conviver com a economia extremamente "interdependente".   E, o Brasil faz parte deste contexto.  O reflexo é que os commodities, o forte do Brasil, estarão em baixa de preço relativo devido a baixa demanda.

         Independente do resultado das eleições no dia 30,  podemos projetar o País, ao menos, para o próximo ano.  Se o atual Presidente da República, sagrar-se vitorioso, podemos esperar a continuidade da atual administração, com inflação sob controle, ao redor entre 6% a 7% e o crescimento econômico, segundo mercado financeiro, ao redor de 2,5% em 2023.  Tudo dentro das regras da Responsabilidade Fiscal.

           Se o candidato da oposição ao atual governo, podemos delinear grandes problemas na área econômica.  O candidato da oposição já anunciou que pretende romper o limite de gastos previstos na Emenda 95, por enquanto, o pilar da responsabilidade fiscal do Governo federal.  Isto é apenas o começo das promessas.

           O candidato da oposição, em seu discurso, já declarou que  pretende rever a recente reforma trabalhista e acabar com a autonomia do Banco Central e nem pretende manter a Emenda 95, a do teto dos gastos públicos.   

          A última fala do candidato à oposição é de que pretende utilizar os recursos do  Fundo Garantidor do Banco Central, um recurso previsto para garantir aos depositantes de um eventual quebra de uma instituição financeira, para financiar os "inadimplentes" de baixa renda perante o comércio.   Promete, também, a volta do Imposto Sindical que eram descontados compulsoriamente do salário de cada um dos trabalhadores.   Será a volta do movimento sindical como o CUT e MST.

          A lista de promessas é tão grande, que não cabe num espaço limitado como deste blog.   Enfim, como estudioso em macroeconomia, posso afirmar que as medidas propostas pelo candidato da oposição podemos prever a irremediável volta da inflação, fora do controle, produzindo em consequência, a "estagflação" como vem acontecendo nos países do primeiro mundo.    

            Você decide sobre o futuro do Brasil !

            Ossami Sakamori




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