quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Brasil vai bem, obrigado!

 

O Índice de Preços ao Consumidor - IPCA, divulgado ontem, dia 11, pelo IBGE, recuou 0,29% no mês de setembro.  Esta é a terceira queda consecutiva no índice de preços ao consumidor.  O IPCA de julho registrou (-) 0,68% e no mês de agosto houve recuo de (-) 0,36%.  Ainda assim, o movimento de deflação nos 3 meses seguidos, é atípico no País.  


      
       A deflação dos últimos 3 meses ocorreu, grande parte, devido à política monetária do Banco Central do Brasil que pratica taxa básica de juros Selic, a mais alta do atual período do Governo, sendo praticado a 13,75% ao ano.   O Banco Central já sinalizou que esta taxa deverá prosseguir até o meado do próximo ano, 2023.   Uma outra medida que poderia ser utilizada para conter a inflação, seria o aumento do depósito compulsório sobre o volume de depósitos nas instituições financeiras.    Sob atual administração do Banco Central, a taxa Selic está sendo o único instrumento utilizado para conter a inflação.

          Com o anunciado IPCA de setembro, o IPCA acumulado ou a inflação em 12 meses é de 7,17%, acima da meta do Banco Central, de 3,5%, com tolerância de até  5%.  E o mercado financeiro prevê que a inflação termine o ano de 2022 em 6,5%, ligeiramente superior ao teto previsto pelo próprio Banco Central, de até 5%.  

             A inflação presente nos países como Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, está oscilando entre 6,5% a 10%.  Se o Brasil conseguir alcançar a meta do mercado financeiro de 6,5% ou do Banco Central de até 5%, podemos dizer que o desempenho  do Brasil no quesito "inflação" será um dos melhores do mundo.   

        Ainda assim, com um bom desempenho do Brasil na economia, comparado com turbilhão de problemas dos países do primeiro mundo, o presidente Bolsonaro vem sofrendo críticas sobre o desempenho da equipe econômica.   Lembrando apenas que a crise econômica financeira que estamos a vivendo no País, uma grande parte vem da herança maldita dos governos do PT, deixado em 2015.   

          Pelo  programa do governo divulgado pelo candidato do PT à Presidência da República e ouvindo discursos inflamados do candidato do PT, podemos concluir que, se vitorioso, o Brasil vai abandonar a economia liberal e deverá caminhar celeremente ao dos governos populistas, tal qual, da Argentina e da Venezuela.  

           Ossami Sakamori          

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