segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Biden: Você poderá ser eu, amanhã!

Hoje, depois do debate entre o atual Presidente Jair Bolsonaro, PL/RJ e ex-Presidente Lula da Silva, PT/SP, voltamos ao cotidiano da economia global, sobretudo a situação atual da economia dos Estados Unidos.    A economia dos Estados Unidos que é importante para a economia global porque a moeda local, o dólar americano (US$) é moeda de troca entre todos países do mundo, desde 1944, com exceção do russos que estão alijados da compensação financeira global, o SWIFIT.

           Segundo o último dado divulgado pelo FED, a inflação americana dos últimos 12 meses, o CPI, a sigla do Índice de Preço ao Consumidor, foi de 8,2% no mês de setembro.  O mesmo índice, IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, no Brasil, está em 7,17% no mesmo mês de referência.  O motivo pelo qual o índice de inflação no Brasil ser menor que a dos Estados Unidos, no mesmo mês de referência, é que o Banco Central do Brasil antecipou o movimento de alta dos preços, elevando a taxa básica de juros Selic ao nível atual de 13,75% enquanto o FED, o Federal Reserve, o Banco Central americano, mantém a taxa básica de juros no nível de 4%, com viés de alta.

          Lá nos Estados Unidos, o principal fator da inflação, a mais alta dos últimos 40 anos, foi a injeção de US$ 1,9 trilhões para investimento em infraestrutura e US$ 740 bilhões para serem aplicados em amenizar a mudança climática nos próximos anos.   A teoria macroeconômica nos ensina que excesso de liquidez ou excesso de moeda em circulação é o fator mais destacado para causar a inflação.  

            No Brasil, a inflação é contida nos atuais níveis por dois fatores principais: a taxa básica de juros Selic que desestimula o consumo e a Emenda 95 que limita os gastos públicos, mesmo no ano de eleições, como deste ano.  

            Tem um ditado comumente usado no País para retratar a situação da inflação dos Estados Unidos e do Brasil, de que a pimenta no olho do outro, não arde.  No entanto, a inflação nos Estados Unidos mexe diretamente na vida do brasileiro.  De repente, a nossa moeda está valorizada em relação ao dólar americano.   As viagens internacionais, relativamente, ficaram mais baratas do que o contrário aos turistas estrangeiros.    

      Dentro da conjuntura citada acima, o Brasil vem demonstrando desempenho bastante competitivo no comércio internacional e os indicadores econômicos do primeiro mundo.   Ainda, assim, tem gente que torce pela volta do ex-presidente ao poder, amigo dos socialistas da América do Sul e parte da União Europeia.    Ah!  Os problemas nos Estados Unidos, dos democratas de ideologia esquerda, a inflação maior que a nossa, é retrato fiel de como seria o Brasil de amanhã, o candidato da oposição sair-se vencedor.

             Ossami Sakamori


Nenhum comentário: