Desde 2014, o Governo Central ou o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central registravam "déficits primários", o que eu chamo de "rombos fiscais". Instituído no fim da década de 1990, o nome de "superávit primário", o contrário do "déficit primário", representa a sobra de recursos após o pagamento de despesas do Governo federal, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública.
Para vocês entenderem melhor, dá-se o nome de "déficit nominal" quando inclui o pagamento de juros da dívida pública. O País é obrigado a manter reserva cambial alta, ao redor de US$ 360 bilhões, como uma espécie de garantia para honrar os compromissos internacionais do País, como importação de produtos, fretes, seguros, juros da dívida privada e pública.
Se fizer analogia com Pessoas Físicas, para nós, os simples mortais, o "déficit primário" equivale a dizer que a renda ou o salário não está dando para pagar as contas de todos meses, necessitando de fazer novos empréstimos para complementar a renda. No Governo federal, isto é mais que um "palavrão", é uma anormalidade, por isso, eu chamo de "rombo fiscal" ou tecnicamente, de "déficit primário". No gráfico acima, podemos ver a situação das contas do governo desde a crise econômica na gestão da petista Dilma Rousseff, ungida que foi pelo atual candidato do PT, Lula da Silva.
Preocupa-me, sobremaneira, a promessa do candidato da oposição, o ex-presidente Lula da Silva, que promete mundos e fundos na tentativa de se sagrar vitorioso nas urnas nas eleições do dia 2 ou no dia 30 próximo. Foi durante a administração da petista Dilma Rousseff, que colocou o Brasil no buraco ou num poço, que, às duras penas, o País vem tentando sair dessa situação. Já se vão quase uma década! A administração pública deve e deverá ser levado com muita seriedade, porque as consequências de uma má gestão repercutem, diretamente, aos mais de 213 milhões de habitantes deste País.
Felizmente, além da possibilidade do "superávit primário", previsto em 2022, o índice de desemprego que atingiu o seu pico na crise da pandemia, está cedendo e apresentou 8,9% de desempregados no mês de agosto, comparado com o último número conhecido que foi de 9,1% do contingente de força de trabalho do País.
Durante algum tempo, estudo a macroeconomia e em especial sobre o Orçamento Público e sei muito bem a dificuldade de executá-lo sem percalços. Não! Não será um analfabeto funcional que, na sua ignorância, acha que é fácil executar as promessas vãs. Se fosse tão fácil, nenhum país do mundo global estaria passando por dificuldades que está passando hoje, sem nenhum desmerecimento.
Desta forma, sem medo de errar, repito o ditado popular: Time que está ganhando, não se mexe!"
Ossami Sakamori
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