domingo, 9 de outubro de 2022

Você decide sobre o futuro do Brasil



Uma ponte que liga a Rússia à Crimeia foi parcialmente destruída por uma explosão nesse sábado.  Um caminhão explodiu e incendiou sete tanques de um trem que transportava combustível.  A ponte foi construída pelos russos em 2018, para unir a recém anexada Crimeia ao território russo em 2014.  Isto é apenas a amostra dos problemas criados com o conflito Ucrânia e Rússia.


           O episódio narrado, leva a crer que existe conexão entre a redução do fornecimento do gás russo, via gasoduto marítimo conhecido como Nord Stream, que liga Rússia à Alemanha à explosão da ponte que liga Rússia à Criméia.   Os russos, também, já cortaram o gasoduto terrestre que atravessa o território da Ucrânia para abastecer gás aos países da União Europeia.  Todos episódios ligam ao bloqueio econômico aos russos, impostos pelos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido.  

          A União Europeia promete novas sanções econômicas à Rússia, causando mais problemas econômicos no continente europeu, do que mais problemas para os russos.   A Rússia por sua vez, estreita, cada vez mais, as relações bilaterais com a China, Turquia e Índia, que fazem fronteiras com o território russo, para ficar menos dependentes do ocidente.  Neste contexto, o Brasil pega carona como membro do BRICS, comprando diesel e fertilizantes da Rússia e exportando proteína animal. 

            É visível, notadamente, no mercado financeiro global a influência negativa do conflito entre Ucrânia e Rússia.   O mercado financeiro global sente o reflexo da "estagflação", a soma de estagnação e inflação.  Influenciado, também, pela crise de "estagflação" nos Estados Unidos por motivo diverso daquele da Zona de Euro.   Pelos últimos acontecimentos e somado tudo isso à estagnação da economia chinesa, por motivo diverso daquele da Zona de Euro, a economia global vai entrar no próximo ano, 2023, em frangalhos, com "estagflação", a pior do que já experimentado em 2008. 

        Apesar de Brasil estar no caminho correto, com economia liberal e com rigor fiscal como dogma, o País não é nenhum "oásis" no deserto da mediocridade.   Independente do governo de 2023, seja ele liberal ou socialista, o País viverá um ano de baixo crescimento ou até poderá entrar no grupo de países com estagflação, iguais ao dos europeus, conforme resultado das eleições do próximo dia 30.  

          Você decide sobre o futuro do Brasil!

           Ossami Sakamori

         

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