sábado, 9 de maio de 2020

Artur Lira é o segundo homem mais poderosa da República.


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Antes de tudo, vou colocando os pontos no "i".  Nunca fui a favor do "Presidencialismo absolutista", como que o Presidente Bolsonaro vinha tentando imprimir ao seu governo.  Já me manisfestei várias vezes, sobre a minha posição a favor do "Presidencialismo de coalizão".  Infelizmente, a essência da política brasileira se baseia o apoio do Congresso corrupto e venal.  Sempre funcionou, no Brasil, o sistema de governo que se baseia em "toma lá, dá cá", em forma de cargos públicos ou em manipulação de verbas públicas.   

Infelizmente, na cultura brasileira, o "toma lá, dá cá", acaba terminando em "desvio de finalidade",  uma verdadeira locupletação de "recursos públicos" pelos agentes públicos envolvidos.  Este costume de desvio de finalidade vem dos tempos imemoriais.  Não pensem que no tempo do "regime militar" não tinha o "toma lá, dá cá".  Tinha sim.  Apenas os altos escalões, "os generais" não participavam do "toma lá, dá cá" em espécie.  A diferença é que naquela época, a imprensa era censurada pelos Alto Comando do Exército.  

Voltando ao assunto do "toma lá, dá cá".  O presidente Bolsonaro precisa mais do que nunca do apoio do Congresso Nacional para impedir uma eventual processo de "impeachment".  Jair Bolsonaro precisa de votos para impedir a maioria absoluta, ou seja 308 votos na Câmara dos Deputados e 54 votos no Senado Federal ou precisa deles para propor Emendas Constitucionais importantes para o bom funcionamento do País.  Atualmente, o Presidente da República depende de favor e da boa vontade do presidente do Senado e do presidente da Câmara para conseguir aprovar projetos importantes para modernização do País. 

O Presidente da República resolveu trazer para sua base de apoio, para formar a "maioria absoluta", o "Centrão", como é chamado os partidos que não tem "ideologia" ou melhor a "ideologia" do "toma lá, dá cá".  Segundo a grande imprensa, o Presidente da República ofereceu ao "Centrão" comandada pelo deputado Artur Lira (PP/AL), os cargos no DNOCS, Secretaria de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, Incra e DNIT. Os órgãos enumerados, juntos, respondem por cerca de R$ 71 bilhões do Orçamento Fiscal de 2020, além prover os cargos de confiança em cada Órgão.

Artur Lira é o segundo homem mais poderosa da República.

Ossami Sakamori

Um comentário:

Eli Reis disse...

Concordo que ele precisa de apoio para tocar o projeto de colocar o Brasil no futuro de forma adequada, exceto que seja em busca de evitar o impeachment.

Inexiste clima para o processo de impeachment no Brasil neste momento. Esse processo precisa de apoio do povo e população nas ruas.

É isto é justamente o que o Congresso não tem, e, nem terá até as próximas eleições.