quinta-feira, 28 de maio de 2020

Brasil tem 50 milhões de desempregados e sub-empregados


O Brasil fechou 860 mil empregos formais no mês de abril, segundo Caged - Cadastro Nacional de Empregos e Desempregados do Ministério da Economia.  O resultado é a diferença entre as contratações e demissões, que somaram, respectivamente 598 mil e 1,459 milhão.  O número é o pior para um mês em toda a história histórica medida pelo governo desde 1992.  A pior situação, até então, foi registrado em dezembro de 2008, com 695 mil demissões.  Coincidência ou não, foi em 2008 que abateu o pico da crise financeira mundial, a "hipotecária".

Para quem está chegando agora, o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foi criado como registro permanente de admissão e dispensa de empregados para aferir o desemprenho do mercado de trabalho, com fins de dar subsídio ao governo afim de estabelecer a sua política econômica.  O critério usado no Caged é o mesmo utilizado nos países do primeiro mundo como nos Estados Unidos e em outras economias do primeiro mundo.  

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério de Economia: "As empresas simplesmente pararam de contratar".  Ainda, o Ministério da Economia revela que há ainda 8,3 milhões de empregos mantidos pelo programa de suspensão de contratos e ou a redução da jornada de trabalho e salário.  Sem um bem definido "Programa de saída" da crise devido a "coronavírus", será difícil manter este contingente de trabalhadores nos seus respectivos postos de trabalho.   Prevê-se, sem que haja novos e efetivos programas, que este contingente de trabalhadores vão subtrair do número de trabalhadores formais estimado, hoje, em cerca de 33 milhões com carteira assinada.

O governo está distribuindo "auxílio emergencial" para cerca de 38 milhões de trabalhadores informais, que estão fora de qualquer estatística oficial.  Certamente, os novos desempregados anunciados ontem, vão engrossar o número de trabalhadores informais, que agora somado, vai chegar no seu ápice, em 50 milhões de desempregados e subempregados, o que equivale a cerca de 45% da força de trabalho do País.  

Portanto, o "buraco está mais para baixo".  Mas os governos de plantões, que ocupam o Palácio do Planalto, fingem que o número de desempregados está ao redor de 12 milhões, o que soma como "piada de mal gosto".   A conta não fecha por questões "semânticas" e de "interpretação" dos números frios da estatística.  Os números são apresentados à imprensa e aos formadores de opinião, "maquiados", conforme a conveniência de cada ocasião.  

O governo mente sobre o número de desempregados.

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Ossami Sakamori







Um comentário:

Ary disse...

Infelizmente, muitos governadores não ouviram o Presidente, preferiram parar a economia, para, depois culpar o Presidente. Japão nao parou e teve um dos mais baixos índices de mortalidade pelo covid19, pelo contrário suspendeu o decreto de calamidade. O "casca grossa" tinha razão. Porque os governadores não acataram a Ordem de Comando do Presidente? Fica a indagação!