This blog has the Google translator service in the notebook version
Engana-se quem pensa que a brutal crise econômica decorrente da "coronavírus" termina no fim desde mês. É instinto de sobrevivência dos gestores de pequenas, médias e grandes empresas, acreditarem nas sinalizações que vem do Palácio do Planalto e dos governadores dos estados. O fim anunciado do "lockdown" pela maioria dos governadores dos Estados Unidos, contrariando o próprio presidente Trump, engana-se quem pensa que a pandemia "coronavírus" está sendo vencido pelo mundo. Engana-se , também, quem pensa que o "timing" da "coronavírus" no Brasil, acontece no mesmo tempo do hemisfério norte.
O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, em parte, é culpado por essa percepção errônea. Afirmara o ex-ministro que a "curva de incidência" da "coronavírus" era cientificamente controlável, como se a propagação do vírus obedecesse ao cronograma imposta por seres humanos. O maior exemplo vem dos Estados Unidos. Apesar do "lockdowan", que é a forma extrema de "isolamento social", o número de óbitos tem sido a mais alta do mundo proporcionalmente à sua população. Acompanhando a estatística da Itália, Espanha, Reino Unido e dos Estados Unidos, o "pico" da "coronavírus" deverá acontecer no mês de julho no Brasil e o número de vítimas fatais deve ultrapassar os 50 mil.
Dentro desse quadro, o governo federal, implementa o "Orçamento de Guerra", uma série de despesas que vão de auxílio emergencial para pessoas informais aos subsídios às empresas e passando pela transferência de recursos para estados e municípios. O "Orçamento de Guerra", de princípio era para ser R$ 350 bilhões, mas receio que o número ultrapasse R$ 500 bilhões. O "Orçamento de Guerra" está apartado do Orçamento Fiscal de 2020, para fugir do "teto de gastos públicos" e ter maior flexibilidade.
A notícia que dou para vocês é mais alarmante ainda. O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai gastar de R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões, com emissão de títulos da dívida pública com emissão de títulos do Tesouro Nacional, mas esquece-se de um "programa de saída" para enfrentar a pior depressão dos últimos 100 anos. Esquece o ministro Paulo Guedes de que a crise econômica decorrente da "coronavírus" é de natureza econômica diversa da "crise financeira mundial de 2008". Tentar doenças diversas com o mesmo remédio, o de dar "liquidez" ao sistema financeiro, parece não ser a maneira adequada para suplantar a "mega depressão econômica" que está por vir nos próximos meses.
Atrapalha ao Paulo Guedes para implementação das medidas macroeconômicas da saída da depressão devido a "coronavírus", é a sua própria teoria "macroeconômica" baseado na "teoria liberal" do professor Milton Friedman da Universidade de Chicago. Na minha visão, não tem como, a medida necessária para saída da depressão econômica, não passar por uma teoria antagônica do outro professor da economia, o britânico John Maynard Keynes. A teoria do Keynes é conhecido como teoria "neoliberal" e é hostilizado no País como se a teoria pertencesse à "esquerda brasileira".
Falta ao Paulo Guedes a humildade de assumir que o pomposo "Orçamento de Guerra" é uma versão da "teoria neoliberal" do professor britânico John Keynes. Eu não estou discordando da aplicação da "teoria keynesiana" para enfrentar a situação criada pela "coronavírus", estou apenas mostrando que o ser humano deve-se adaptar às situações que se apresenta em cada momento, mesmo que tenha que abandonar crenças às algumas teorias, defendidas com muita veemência, em algum momento das suas vidas. Este é o caso do Paulo Guedes.
Paulo Guedes é o mais novo "neoliberal" !
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário