O assunto "coronavírus" não é exatamente a minha área. Tenho formação de engenheiro e "estudioso" em "macroeconomia". No entanto, tenho visto opiniões, sobretudo de "políticos", palpitando sem nenhuma base científica, incluído a "ciência da estatística". Ontem, sexta-feira, dia 1º de maio, o número de mortes de pacientes infectados pelo "coronavírus" ou "covid-19", subiu de 5.901 para 6.329, representando incremento de 7% sobre o número de vítimas fatais do dia anterior.
O ministro da Saúde, Nelson Teich tem "dimensão exata" sobre o que "coronavírus" representa para o País. Ele está coberto de razão ao afirmar que o Ministério da Saúde não tem "controle" sobre a pandemia. A disseminação ou propagação da epidemia "coronavírus" não está "sob controle" de qualquer "político". Os políticos de "plantões", não só brasileiros, mas também de outros países além mar, "engalfinham-se" para "apontar" soluções mágicas. No caso brasileiro, só faltaram perguntar ao ministro da Saúde, as recomendações "científicas" sobre a "coronavírus".
Há pouco mais de 20 dias, escrevi: O pico da "coronavírus" virá no mês de julho . Infelizmente, as minhas previsões, à luz da ciência, tem grande chance de concretizar. Baseado na estatística de países como da Itália, da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos da América, o número de casos do "coronavírus" no Brasil, deverá chegar a 1 milhão de casos e o número de vítimas fatais deverá ultrapassar o número alarmante, de mais de 50.000 vítimas fatais.
Cientificamente, não saberia dizer se o "isolamento social" é a solução para todos os problemas. Os Estados Unidos são exemplos da total fragilidade do argumento de que o "isolamento social" é a única alternativa para enfrentar a pandemia "coronavírus". O "lockdown" como é conhecido o "isolamento social radical", aplicado em países como Estados Unidos, tem mostrado a fragilidade. O "lockdowan" resultou até ontem, mais de 1 milhão de pessoas com o "coronavírus" e mais de 63 mil vítimas fatais nos Estados Unidos. Nem mesmo o presidente Trump que pensa em "flexibilizar" o "lockdown" tem a certeza de que a pandemia "coronavírus" está sob controle.
No Brasil, infelizmente, o que se vê, não são providências tomadas para enfrentamento da epidemia, mas um "jogo de empurra" entre o presidente da República e os governadores dos estados, sobre o "isolamento social". O engalfinhamento é digno de ver num país do terceiro mundo, tal qual deve acontecer no Burundi, na África Central. Tomara que eu não esteja ofendendo o país centro-africano ao comparar ao Brasil.
Coronavírus no Brasil poderá fazer 50 mil vítimas fatais
Ossami Sakamori
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