quarta-feira, 27 de maio de 2020

Brasil merece ter um chefe da Nação estadista



É triste ver que a "política de baixo clero" predomina no meio da grave crise econômica em que o País atravessa, decorrente sobretudo da "depressão econômica" que assola o Brasil, desde o impeachment da presidente Dilma e agravada com os efeitos da epidemia "coronavírus".  Uma cena deplorável a assistir todos os dias, em que os altos escalões da República, incluído o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso Nacional se digladiam às vistas do povo brasileiro, com exposição "ao vivo" e "a tempo todo" pela grande imprensa.   

Os principais atores que influenciam ou que poderiam influenciar na política econômica do governo, sobretudo o Ministério da Economia e o Congresso Nacional, se preocupam tão somente em "fazer bonito" perante o seu "confinamento eleitoreiro", pouco importando com o futuro do País.  Enquanto isso, os empresários, os micros, os pequenos, os médios e os grande, esperam por uma "definição clara" por parte do Ministério da Economia do que poderá ser a política econômica do pós "coronavírus".  

Até o presente momento, as medidas tomadas pelo Palácio do Planalto são medidas "tapa buraco", necessárias para o primeiro momento da crise, mas não são suficientes para enfrentamento da pior "depressão econômica global" e em particular do País, devido a "coronavírus".  A pandemia "coronavírus" veio no pior momento para o Brasil.  O País já vivia a pior "depressão econômica" dos últimos 100 anos, antes da "coronavírus", um atraso em termos relativos de cerca de 15%, até então, perante as economias do primeiro mundo, incluído China.  O efeito da "coronavírus" ainda não foi quantificado, mas espera-se uma queda do PIB de 2020 em 15%, na melhor das hipóteses, o que será adicionado ao atraso anterior já mencionado.

Enquanto o Presidente Jair Bolsonaro engalfinha-se com o presidente da Câmara e com os "governadores não alinhados" com a sua política de enfrentamento da epidemia "coronavírus", o povo brasileiro fica à mercê da própria sorte. Os sofridos empresários que contribuem com uma das mais altas taxas de impostos do mundo, até o momento, foram aquinhoados tão somente com os "subsídios" de diversas formas.  O Palácio do Planalto e muito menos o ministro Paulo Gudes da Economia, apresentaram até este momento um "Plano econômico" de saída da epidemia "coronavírus".  

Sem um "Plano econômico" de saída, concreta e detalhada, o fosso que separa o Brasil da economia global será aumentado, não mais em 15%, mas algo como 30%, em relação aos países do primeiro mundo.  Infelizmente, o Brasil se aproxima cada vez mais do Burundi, ao invés de se aproximar dos países da União Européia e outros países desenvolvidos do Planeta.  

Infelizmente, somos obrigados a admitir que o Brasil foi e continua sendo governado por sucessivos presidentes da República, que estão longe de ser um ou uma "estadista", pelo contrário governado por chefes da Nação que classifico como "medíocres".

Brasil merece ter um chefe da Nação à altura da sua verdadeira vocação econômica e política.  

Ossami Sakamori  

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