Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
PETROBRAS VALE MENOS QUE AMBEV!
O mercado voltou a considerar que cerveja vale mais que petróleo. Esta semana, a Ambev não só voltou a ultrapassar a Petrobrás, como também superou a colombiana Ecopetrol, tornando-se assim a companhia aberta de maior valor de mercado da América Latina, avaliada em US$ 120,1 bilhões (R$ 249,9 bilhões), conforme a consultoria Economática. Fonte: Estadão.
No pregão desta terça-feira, 27, as ações da Petrobrás tiveram queda de 1,65%, baixando o valor de mercado da companhia para US$ 118,36 bilhões (R$ 246,3 bilhões). A Ecopetrol fechou o dia valendo US$ 119,5 bilhões. Fonte: Estadão
Já a Petrobrás vem se desvalorizando por conta do preços dos combustíveis que, segundo a Quantitas Asset Management, estão defasados em cerca de 25% por falta de reajustes. Na Colômbia, a Ecopetrol reajusta preços mensalmente conforme a variação no mercado internacional. Fonte: Estadão.
"Enquanto a Petrobrás vê atrasos em seus projetos futuros do pré-sal, a Ambev aproveita o crescimento de sua receita em termos reais", diz Marcel Mitsuo Kussaba, chefe da área de análise de investimentos da Quantitas. Fonte: Estadão.
Lembrando que a Ambev faz parte da ABInbev que é uma companhia de bebidas Belga-Brasileira formada em 2004 através da fusão da empresa brasileira Ambev e belga Interbrew, com sede em Bélgica, cujo principal executivo é o brasileiro Carlos Brito na condição de CEO. Fonte Wikipédia.
Não tem muito o que comentar. A Petrobras valia o dobro da Ambev após a capitalização da Companhia para aumentar a participação do Estado, levado ao efeito pelo presidente Lula. A gigante Petrobras, orgulho de todos os brasileiros, construida à duras penas pelo contribuinte brasileiro, desde 1953, tornara-se uma Companhia à beira de sucateamento, em função de exercer o papel de instrumento de política monetária do governo Dilma.
Presidente Dilma insiste em tentar controlar o mercado num ambiente de livre mercado, como se isto fosse possível. O controle do mercado só é possível por um determinado período e em ações pontuais. Dilma controla o câmbio deixando real apreciado, controla financiamento subsidiado, Bolsa Empresário, via BNDES. Presidente Controla o preço dos combustíveis. E agora, ela quer controlar as tarifas de energia elétrica. Não vê, a presidente Dilma, que numa economia de mercado, como é no Brasil e no mundo globalizado, o engessamento imposto por período longo, causa desequilíbrio estrutural e fica o país fica refém do sistema "controlado". Como ferver a panela de pressão, sem a válvula de segurança. Uma hora explode!
Este blogueiro toma iniciativa de chamar a atenção, já que nenhum economista de renome tem coragem de denunciar o fato, sobre a economia "engessada". Tenho convicção de que estamos "entrando" no terreno (período) perigoso, em persistindo numa economia de mercado "controlado" pelo governo. Única vantagem, momentânea, è que a economia engessada provoca "falsa" sensação de "poder" e de "bem estar". Tudo, para manter a popularidade da Dilma, com vista às eleições de 2014. Isto não pode perdurar!
É triste, mas é uma realidade incontestável.
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12
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