sexta-feira, 5 de abril de 2024

O Brasil é um país ridículo

 

O Brasil deverá levar alguns anos para chegar aos pés dos países do Primeiro Mundo, como são conhecidos os países que compõe os países mais ricos do mundo.  Hoje, o Brasil ocupa a 9ª posição em PIB - Produto Interno Bruto, com uma distância razoável dos franceses.   As maiores economias do mundo consiste em: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido e França, seguido pela Itália e Canadá, conforme dados do FMI, no ano de 2023.

         Em extensão territorial, o Brasil está na quinta colocação, atrás apenas da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, seguido pelo Brasil, Austrália, Índia e Argentina, na ordem decrescente.  A vantagem que o País possui é que uma grande parte do seu território está situado na região de clima temperado, propício para desenvolvimento da atividade agropecuária.  

           Na economia ou na macroeconomia, nada se inventa há século, pelo menos, nos países ditos democráticos.  Infelizmente, o Brasil é tocado conforme a vontade e a cara de cada Presidente da República que passa pelo Palácio do Planalto.   De maneira geral, o que se vê é um total improviso, conforme as circunstâncias e vontade do Presidente a cada momento, tal qual um país do "terceiro mundo".

           A última lei importante que o País editou foi a Lei Kandir, Lei nº 87, de 13/9/1996, no governo FHC, no qual isenta do ICMS os produtos e serviços destinados à exportação. Antônio Kandir, à época, era ministro do Planejamento do Governo FHC.  Como o ICMS é do governos estaduais, em 2020, foi feito acordo de compensação das perdas iriam sofrer com as isenções de impostos.  De lá para cá, só mesmo o Plano Real, do então, FHC.

          Desde então, o Brasil não inovou  em nada, sobre a estrutura do poder arrecadatório do  Governo federal.  O que houve são algumas leis, como desonerações da folha de pagamentos de alguns setores da economia e há a previsão de entrada do novo tributo, o IVA, a serem implantados ao longo dos próximos anos.  

          O que chama a atenção para qualquer analista de mercado, é a "ausência" de uma política econômica baseado em teorias macroeconômicas conhecidas no mundo ocidental, como as detalho na matéria: As bases das teorias macroeconomicas  nas quais baseiam os países mais desenvolvidos do mundo.   

            Ao contrário dos países desenvolvidos, G7, o Brasil vive de "improviso em improviso", apesar de uma Lei que implantou o Plano Real, no governo FHC.   Infelizmente, de lá para cá, o que se vê é uma sequência de improvisos que levou o País ao pior crise econômica/financeira de 2014/2015.  Na tentativa de sair da crise do governo Dilma, PT/MG, o ministro da Fazenda do governo Temer, o Henrique Meirelles, aprovou a Emenda 95, que limita os gastos públicos, ignorados pelos sucessivos governos. 

          Na ausência de formulador da política econômica, de longo prazo, o País vem tentando sair do "marasmo" do crescimento econômico, com improviso de uma "política econômica" à cara de cada ministro da Fazenda, do atual e dos governos anteriores.  Cada ministro da economia, deste Governo, improvisa o seu arcabouço fiscal que nada substitui uma politica econômica moderna, dos países desenvolvidos.  

          Enquanto cada Presidente da República que experimenta o País, o povo é obrigado a "engolir", as regras de uma falsa política econômica, sem nenhum respaldo nas modernas teorias econômicas que levaram os países do G7 ao topo do mundo.   

          Infelizmente, o Brasil é a cara de cada Presidente da República, que o povo elege, entre os quais me incluo, para ditar suas próprias regras, como se o País fosse o quintal das suas próprias casas.   Enquanto esta situação não mudar, estou aqui, incansavelmente, tentando abrir os olhos dos empresários e políticos para a situação de "ridículo" que passa o País, aos olhos vistos do mundo  global.   

            Ossami Sakamori 


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