segunda-feira, 1 de abril de 2024

Brasil é indolente !

 


presidente Milei da Argentina pega o Presidente Lula de calças curtas, literalmente.  A última notícia é de que a Argentina negocia a compra de 24 caças usados F-16 da Dinamarca. Se concretizada a compra, a Argentina desembolsará cerca de US$ 664 milhões ou equivalente a R$ 3,3 bilhões e será um salto na qualidade da defesa do país vizinho, que vem enfrentando sucessivas crises financeiras há décadas.  Na outra ponta, para os dinamarqueses, que querem desfazer dos velhos modelos pelos novos, sendo deste lote, 19 aviões F-16, que ainda, estão sendo preparados para serem doados à Ucrânia.   Para os dinamarqueses é uma operação de troca do velho modelo F-16 pela versão mais modernas dos F-16.

            Por outro lado, o Brasil tem convênio com os noruegueses e tem firmado a compra das caças Gripen-E, de fabricação da empresa sueca Saab.  Depois de 30 anos de negociação, o Brasil, finalmente, tem um novo caça, o Gripen E/F, cuja primeira unidade será apresentada nos próximos dias, pela Embraer.   Enquanto isto, a FAB importa o modelo Gripen-E, direto da fábrica da Saab, da Suécia, e já conta com 6 unidades, do modelo, na base aérea de Anápolis, GO. 

          
Os dados acima foram pesquisados nos veículos de informações, podendo haver alguma defasagem nos dados e sem o necessário aprofundamento sobre a "defesa aérea" do Brasil e do mundo.  Porém, a conclusão que me traz ao "pé no chão" é de que o Brasil "posa" do "status" que nem sempre mostra a realidade dos fatos, se inserido no contexto mundial.    O mundo avança em velocidade da luz e o Brasil  caminha na velocidade de carroça puxado pelos asnos. 

          A Argentina decola na frente dos tempos do Brasil, após anos de ostracismo e exclusão do país do contexto econômico global.   O País, o nosso, precisa de novos ares e de novos paradigmas, no campo da ciência e na produção industrial,  sob pena do País continuar sendo os meros fornecedores de commodities e absorvedouro de emissão de gás carbônicos do planeta.   O Brasil precisa mostrar ao mundo o  espaço que lhe é de direito, ao invés de continuar "dormindo no berço esplêndido".   Infelizmente, o Brasil é indolente, incluindo este que comenta.

          Ossami Sakamori 

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