sábado, 10 de fevereiro de 2024

As teorias macroeconômicas

 
Milton Friedman 

A briga insana entre os os presidentes da República do Brasil, o de antes e o de hoje, retrata bem o atraso social e econômico que se encontra o País, em comparação com os Estados Unidos da América, descobertos, respectivamente pelos Irlandeses e pelos portugueses.  Os primeiros são a maior economia do mundo global, respondendo pelo 25% do PIB mundial e o Brasil,  às duras penas, tenta emplacar a 8ª posição na economia global, atrás da França, o país ícone do velho mundo.   É de se perguntar, onde nós erramos e onde eles, os americanos, acertaram. 

          Basicamente, sob ponto de vista da macroeconomia, o Brasil, ainda não saiu da época do colonialismo, a do reinado de Portugal que prevaleceu até a independência em 1822.  Os portugueses deixaram entre nós, a pior das culturas, o "clientelismo" para administrar o País.  E, infelizmente, o País, pratica até hoje, o tal "clientelismo" político, de esquerda à direita, sob ponto de vista do pensamento ideológico, não se importando com o "desenvolvimento" do país, sob ponto de vista macroeconômico.   Infelizmente, sou obrigado a admitir que o Brasil parou no tempo, enquanto os países emergentes como Estados Unidos e Canadá, do novo mundo, dispararam no desenvolvimento sócio econômico e na tecnologia de ponta.   

         O Brasil nunca seguiu uma ideologia macroeconômica como seguiu os Estados Unidos.  Permita-me, discorrer sobre o sucesso dos Estados Unidos para conhecer o "segredo" do sucesso econômico dos nossos coirmãos  do Novo Mundo.  Basicamente, os Estados Unidos foram marcados pelos dois renomados economistas que mostraram o caminho do sucesso que levou os Estados Unidos a conquistar a posição de primeira economia do mundo, dominando com cerca de 1/4 do PIB mundial.

         O primeiro grande nome da economia  americana foi o do John Maynard Keynes, o barão de Keynes foi um economista britânico e membro do Partido Liberal cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos americanos, sobretudo no do presidente Franklin Delano Roosevelt, que governou o país de 1933 até sua morte em 1945.  Entre nós, a teoria do eminente economista americano, nos a denominamos de "neoliberal".

           O segundo nome importante foi do professor Milton Friedman, nascido em 31/7/1912 e falecido em 16/11/2006, um economista que lecionou na Universidade de Chicago por mais de três décadas.  Foi o presidente Ronald Reagan (1911-2004), cujo mandato presidencial ocorreu entre 20/1/1981 a 20/1/1989, que imprimiu e levou adiante, durante o seu governo, a "desregulamentação" da economia, imaginado pelo eminente professor, cujo modelo foi copiado por alguns países em desenvolvimento, à época, como o do Chile, no governo do ditador Augusto Pinochet.

           Enquanto o Brasil foi  agraciado, em épocas distintas, com os bons nomes na macroeconomia como o do economista e professor, Eugênio Gudin (1886-1986), do economista Roberto Campos (1917-2001), ministro de Fazenda do Governo Militar e do professor Mário Henrique Simonsen (1935-1997), ministro de Fazenda do governo Geisel e ministro de Planejamento do governo Figueiredo.   Dos ministros da Fazenda dos governos que se sucederam, destaca-se o do Delfim Neto, ministro da Fazenda de 1967 a 1974, que ficou conhecido pela famosa frase: "É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo"Curiosamente, é exatamente, o que o governo do Presidente Lula, não vem praticando, gastando com emissão de títulos do Tesouro Nacional.   

          Infelizmente, o Pais conta, atualmente, como o ministro da Fazenda, o bacharel em direito, Fernando Haddad, que mal sabe a denominação que se dá à "política fiscal", denominando-a de "arcabouço fiscal", como se a mudança de denominação pudesse mudar a claríssima teoria macroeconômica adotada pelos maiores economias do mundo. 

            Enquanto, perdura a folia do carnaval, a grande imprensa só fala em "minuta do golpe", como se algum golpe militar carecesse de um roteiro a ser seguido.   Pela teoria macroeconômica, o Brasil não teve e não tem tem uma "política econômica" que os agentes econômicos, dos setores produtivos pudessem guiar os seus investimentos. 

          Que todos tenham os bons dias de descanso junto a seus familiares!

                Ossami Sakamori

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia Mestre . Excelente e oportuno comentário. Assino embaixo! Divirta-se no carnaval 🤝🤝🤝🤝